tag:blogger.com,1999:blog-73221143237468725362024-03-13T18:41:13.382-03:00BLOG EXTREMO!Extremos da Tolerância Humana - 1º/2010Unknownnoreply@blogger.comBlogger23125tag:blogger.com,1999:blog-7322114323746872536.post-47504633119080570882010-09-01T14:15:00.002-03:002010-09-01T14:15:35.047-03:00Brasíia livre de tabacoDEFENDEMOS UMA BRASÍLIA 100% LIVRE DO TABACO !<br /><br />Compareçam à minhada, manifestem-se! A sua saúde (e a saúde de todos) agradece..<br /><br />DIA: 1 de Setembro de 2010<br />Horário: 8h30<br />Local: Gramado em Frente ao Ministério da Saúde, Brasília - DF<br /><br />Seguem abaixo os materiais de divulgação. CONFIRAM !<br /><br /><br />Esses dois panfletos foram distribuídos e afixados nos murais do Campus Darcy Ribeiro da Universidade de Brasília<br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://1.bp.blogspot.com/_2Vp-ioaSj7c/THxIGvicGYI/AAAAAAAAAR4/bFlMfpIYkqk/s1600/banneropcoes.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 354px; height: 500px;" src="http://1.bp.blogspot.com/_2Vp-ioaSj7c/THxIGvicGYI/AAAAAAAAAR4/bFlMfpIYkqk/s400/banneropcoes.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5511359324671973762" border="0" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://4.bp.blogspot.com/_2Vp-ioaSj7c/THxJbhfr0YI/AAAAAAAAASI/gCHCMYVQX24/s1600/artefinal-bannerfumantepassivo.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 340px; height: 481px;" src="http://4.bp.blogspot.com/_2Vp-ioaSj7c/THxJbhfr0YI/AAAAAAAAASI/gCHCMYVQX24/s320/artefinal-bannerfumantepassivo.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5511360781191205250" border="0" /></a>Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7322114323746872536.post-67299414891601699832010-08-27T23:52:00.002-03:002010-08-28T08:26:20.352-03:00Extremos da velhice - Doença de Huntchinson-Gilford<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://3.bp.blogspot.com/_AfLFtjHSs-E/S-A8KItUgiI/AAAAAAAAADY/MYEiwMduAB8/s1600/Sem+t%C3%ADtulo.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 199px; height: 338px;" src="http://3.bp.blogspot.com/_AfLFtjHSs-E/S-A8KItUgiI/AAAAAAAAADY/MYEiwMduAB8/s1600/Sem+t%C3%ADtulo.jpg" alt="" border="0" /></a>Você já parou para pensar como a vida passa muito rápido?? Agora, pense em uma criança de apenas cinco anos ou seis, mas com a aparência de quem já passou dos 60. A estatura é baixa, condizente com a idade real. Seus cabelos, no entanto são brancos, enquanto a pele é enrugada, tipica de um idoso. Parece filme de ficção (como o filme "the curious case of benjamin Button), mas é a realidade enfrentada por quem sofre de progeria (síndrome de Hutchinson-Gilford). Na prática, as pessoas que possuem essa rara doença experimentam praticamente todos os efeitos do processo de envelhecimento natural ao qual qualquer pessoa está submetida, mas de maneira incrivelmente precoce. O motivo pelo qual essas pessoas possuem essa doença é o fato da mutação no gene LMNA, que fica no cromossomo 1 do genoma humano.<br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://1.bp.blogspot.com/_aD9m0K39AAQ/SkAZHP_yrQI/AAAAAAAAAa8/hDyOsVJiFLc/s400/Hutchinson-Gilford_Progeria_Syndrome.png"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 370px; height: 298px;" src="http://1.bp.blogspot.com/_aD9m0K39AAQ/SkAZHP_yrQI/AAAAAAAAAa8/hDyOsVJiFLc/s400/Hutchinson-Gilford_Progeria_Syndrome.png" alt="" border="0" /></a><br /> Descoberta em 2003, essa mutação ocorre ainda nos primeiros dias de desenvolvimento embrionário. Ela leva à produção anormal de um proteína importante para a formação da parte interna da membrana do núcleo celular. O resultado é a má formação dessa membrana, que de alguma maneira desencadeia a velhice.<br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://3.bp.blogspot.com/_AfLFtjHSs-E/S-A8KItUgiI/AAAAAAAAADY/MYEiwMduAB8/s1600/Sem+t%C3%ADtulo.jpg"><br /></a>Incidência: 1 em 8 milhões de nascimentos.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7322114323746872536.post-90570173404507884642010-08-27T23:36:00.001-03:002010-08-28T08:31:29.086-03:00Extremos da Reação - Alergia a água<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://t0.gstatic.com/images?q=tbn:DLkIqBPwSu1cDM:http://www.gotosee.co.uk/healthnews/wp-content/uploads/2009/04/aquagenic-urticaria-water-allergy.jpg&t=1"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 240px; height: 154px;" src="http://t0.gstatic.com/images?q=tbn:DLkIqBPwSu1cDM:http://www.gotosee.co.uk/healthnews/wp-content/uploads/2009/04/aquagenic-urticaria-water-allergy.jpg&t=1" alt="" border="0" /></a><br /> Como muitos colegas vieram perguntar, decidimos criar um novo post (,mas adicionando algumas informações e curiosidades). Novamente, o nome da doença é Urticária Aquagênica.<br />Àgua é um dos elementos que mais abunda na crosta terrestre e é um dos elementos mais fundamentais na nossa saúde. Dependemos dela para a hidratação do corpo e higienização corporal. Isso sem contar o fato de que essa é a substância mais abundante no nosso corpo - 60% da massa total, aproximadamente. Agora, todos já notaram o drama... Como a pessoa é alergica a água???<br />As vitimas dessa improvável doença estão sujeitos a erupção cutânea de gravidade variável toda vez que entram em contato com a pele. As causas da reação, descritas pela primeira vez em 1964, ainda são misteriosas, segundo a especialista da universidade de Gênova - Rosella Gallo. Alguns pacientes enfrentam problemas com qualquer tipo de água - até com lágrimas e suor. Outros são sensíveis apenas à água quente ou salgada. Suspeita-se que a alergia possa estar relacionada a substâncias presentes na água tratada, como cloro. Mas por enquanto não passa de hipóteses.<br /> No geral, os portadores se veem eternamente obrigados a tomar banhos rápidos e frios. As manchas na pele aparecem em 15 minutos após o contato, podendo levar duas horas ou mais para desaparecer. A doença ainda não tem cura. Mas há relatos de pacientes que se curaram sem medicamentos... mas tudo ainda é muito nova.<br />Tratamento: Evitar ao máximo o contato com a água. Vaselina pode ser usada para criar uma película protetora na pele, diminuindo a probabilidade e a intensidade das reações.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7322114323746872536.post-38051398723911323292010-08-27T23:31:00.000-03:002010-08-28T02:01:23.554-03:00Extremos da reação - Alergias<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://4.bp.blogspot.com/_JpEtG6pTVpU/THiGqxOGSoI/AAAAAAAAAIo/rLzfeIw-4pA/s1600/painel2.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 272px; height: 395px;" src="http://4.bp.blogspot.com/_JpEtG6pTVpU/THiGqxOGSoI/AAAAAAAAAIo/rLzfeIw-4pA/s400/painel2.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5510302213412899458" border="0" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://4.bp.blogspot.com/_JpEtG6pTVpU/THiGBKAx74I/AAAAAAAAAIY/NkDR914jpSA/s1600/painel2.jpg"><br /></a>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7322114323746872536.post-51450949985422525882010-08-27T23:11:00.000-03:002010-08-28T02:02:01.612-03:00Extremos da reação - Insensibilidade ao frio<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://img4.mynet.com/ha4/b/buz-adam.jpg"><img style="float: right; margin: 0pt 0pt 10px 10px; cursor: pointer; width: 343px; height: 257px;" src="http://img4.mynet.com/ha4/b/buz-adam.jpg" alt="" border="0" /></a><br />O holandês Wim Hof ( na foto a direita), 51 anos, coleciona nove recordes no Guinness por suas façanhas. Uma de suas proezas foi ficar com o corpo submerso em gelo, de sunga, durante uma hora e treza minutos. Conhecido como "homem-gelo", também mergulhou no Polo Norte e disputou meia maratona descalço no gelida Finlândia, a -25°C, usando apenas um shorte. Nessas condições, o sistema cardiovascular de pessoas normais entrariam em colapso. Mas Wim Hof não se abala: em vez de entrar em hipotermia, seu corpo estabiliza em torno de 35°C, o que lhe garante um metabolismo considerado normal.Ele brinca com os repórteres "Consigo controlar meu termostato". O medico americano, autor do livro Surviving the Extremes, Kenneth Kamler, acredita que a resistência de Hof venha das coneções de seu sistema nervoso. Segundo o medico, um sistema semelhante ao que fazemos no coração poderia ser utilizado em outros orgãos. Ou pode ser pelo fato de Hof praticar Tumo (técnica de meditação usada por monges do Tibe para tolerar o frio). Se fosse apenas a pratica de meditação, Hof seria a única pessoa a dominar totalmente a técnica.<br /><a href="http://www.youtube.com/watch?v=madoDvtKEes">http://www.youtube.com/watch?v=madoDvtKEes</a>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7322114323746872536.post-10141501424890480262010-08-27T22:30:00.006-03:002010-08-28T01:52:58.823-03:00RUN, FORREST, RUN!<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://1.bp.blogspot.com/_JpEtG6pTVpU/THh7OYaxxhI/AAAAAAAAAIA/xfeBXTAlHI0/s1600/Hist%C3%B3riaMaratona1.jpg"><img style="float: right; margin: 0pt 0pt 10px 10px; cursor: pointer; width: 228px; height: 163px;" src="http://1.bp.blogspot.com/_JpEtG6pTVpU/THh7OYaxxhI/AAAAAAAAAIA/xfeBXTAlHI0/s320/Hist%C3%B3riaMaratona1.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5510289631090951698" border="0" /></a><br />Reza a lenda que, no ano 490 antes de Cristo, o heróico Pheidíppides sacrificou sua vida para retornar a Atenas com a notícia de que tinham conquistado os inimigos persas na cidade de Maratona. A distância de aproximadamente 40 quilômetros percorrida pelo lendário corredor inspirou a prova olímpica nomeada Maratona, lembrando o feito do ateniense ao voltar da cidade com aquele nome.<br /><br /><br />Em 1896, a maratona teve sua estréia nos Jogos Olímpicos modernos e, desde então, se torna cada vez mais popular. A distância da corrida, de inicialmente 40 quilômetros, foi alterada em 1908 para a marca de 42.195 metros graças a uma alteração no percurso: os Jogos eram em Londres e a pista foi deslocada para poder passar em frente ao Castelo de Windsor, de onde a família real poderia assistir parte da prova.<br /><br />Apesar de extremas, as maratonas em si não nos interessam no momento. Queremos condições muito mais extremas, que levem o organismo e a determinação ao seu limite! E por isso o nosso assunto principal agora é... (suspense)... Maratonas Extremas!!!<br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/_JpEtG6pTVpU/THh7xlepjeI/AAAAAAAAAII/s5tn1zkgwUA/s1600/FS2.jpg"><br /></a><div style="text-align: center;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://img.timeinc.net/time/photoessays/2008/marathons_extreme/marathon_02.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 460px; height: 304px;" src="http://img.timeinc.net/time/photoessays/2008/marathons_extreme/marathon_02.jpg" alt="" border="0" /></a>(Maratona extrema no Marrocos)<br /><br /><div style="text-align: left;">As maratonas extremas recebem esse nome graças às condições físicas do local onde são praticadas (desertos, montanhas, florestas), às condições ambientais (extremo calor, frio, umidade, secura), às distâncias percorridas e, principalmente, a todos esses fatores somados!<br /><br />Consideradas "hobbies" para ricaços ou maratonistas de plantão, similarmente ao alpinismo, as maratonas atráem milhares de corredores todos os anos nos mais diversos locais: desertos e florestas da África, Cordilheira dos Andes, Pólo Norte, Savanas nos Estados Unidos, tundras no Canadá. As distâncias percorridas variam muito de acordo com o local, mas geralmente são na faixa de 50 a 100 quilômetros, mas podem exceder essa faixa.<br /><br />Por ser do interesse de ricaços, a revista Forbes muitas vezes lança em suas edições artigos sobre esses eventos. Em uma de suas edições, estão relatadas as TOP 10 Provas Extremas de Resistência, que incluem Maratonas Extremas. São elas:<ul><li>The Raid: Campeonato Mundial de corrida <a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://images.forbes.com/images/2005/03/29/1_0330feat.jpg"><img style="float: right; margin: 0pt 0pt 10px 10px; cursor: pointer; width: 318px; height: 228px;" src="http://images.forbes.com/images/2005/03/29/1_0330feat.jpg" alt="" border="0" /></a>de longa distância. Geralmente ultrapassando os 200km, o Campeonato acontece em diferentes locais a cada edição - sendo um dos locais os Alpes Suíços, Franceses e Italianos. As provas são todas de equipe e englobam trechos de bicicleta, escalada, natação e corrida, todos em condições extremas de clima, altitude, distância. As equipes que conseguirem fazer menores tempos ou maiores distâncias recebem prêmios milionários - para compensar a taxa de admissão, que não é para todos.</li></ul><br /><div style="text-align: center;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://catdmc.com/email/img/packages-ruta-conquistadores-2009-main.jpg"><img style="float: left; margin: 0pt 10px 10px 0pt; cursor: pointer; width: 649px; height: 201px;" src="http://catdmc.com/email/img/packages-ruta-conquistadores-2009-main.jpg" alt="" border="0" /></a><br /></div><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><ul><li><span class="mainarttxt">La Ruta de los Conquistadores: cruzando toda a Costa Rica, de grandes altitudes a regiões costeiras no Caribe, a Rota dos Conquistadores é uma prova de ciclismo de duração de 3 dias. Sua rota é inspirada na de um conquistador espanhol, Juán de Caballón, que percorreu toda a sua extensão, que inclui florestas fechadas, rios de forte correnteza, pântanos, dois vulcões e diversas regiões de micro-climas dos mais variados. De chuvas torrenciais a estiagens castigadoras, de frio cortante a calor "dos infernos". Apenas 400 ciclistas podem participar, sendo 200 nativos que têm que passar por provas de qualificação e 200 estrangeiros que pagam nada mais nada menos que 700 dólares de taxa de inscrição. </span>A Forbes recomenda.</li></ul><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://img.blockbusteronline.com.br/produtos/item/581/7/581707gg.jpg"><img style="float: right; margin: 0pt 0pt 10px 10px; cursor: pointer; width: 210px; height: 210px;" src="http://img.blockbusteronline.com.br/produtos/item/581/7/581707gg.jpg" alt="" border="0" /></a><ul><li>Rally Dakar: Desde 1979, esse evento esportivo atrái viciados em adrenalina para cruzar os desertos inóspitos da África Saariana. Começando sempre em um ponto diferente na Europa, corredores atravessam milhares de quilômetros em caminhões, carros e motos, ajudados por dezenas de carros de apoio ao longo do deserto. Certas edições apresentaram apenas 40% de corredores que terminaram a prova, devido às condições extremas.As equipes vencedoras são as que terminam (obviamente) e completam os estágios em menos tempo entre os pontos de checagem.</li></ul><br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://images.forbes.com/images/2005/03/29/4_0330feat.jpg"><img style="float: left; margin: 0pt 10px 10px 0pt; cursor: pointer; width: 346px; height: 248px;" src="http://images.forbes.com/images/2005/03/29/4_0330feat.jpg" alt="" border="0" /></a><ul><li>Vendée Globe: Mais de 80 dias da mais perfeita solidão. É o que promete a prova de circunavegação da Terra, a Vendée Globe, que acontece de tempos em tempos. Os competidores não podem ter assistência nenhuma: viajam sozinhos e sem comunicação com os demais. Se o teste não é físico, pelo menos mentalmente não se pode questionar a resistência necessária para sobreviver a tanto isolamento e ainda se concentrar em vencer a prova.<span class="mainarttxt"> A rota: saindo da França, circulando pela costa da África até o Cabo da Boa Esperança, o Cabo Leeuwin na Austrália e o Cabo Horn na América do SUl, retornando pelo Atlântico ao ponto de partida.</span> É para dar água na boca dos ricaços desocupados e que querem um tempo longe da esposa (só não podem levar amantes).</li></ul><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://seattletimes.nwsource.com/ABPub/2006/08/04/2003176471.jpg"><img style="float: right; margin: 0pt 0pt 10px 10px; cursor: pointer; width: 200px; height: 325px;" src="http://seattletimes.nwsource.com/ABPub/2006/08/04/2003176471.jpg" alt="" border="0" /></a><ul><li>Ultramaratona Badwater: pode não ser a mais difícil em questão de distância, mas a ultramaratona de Badwater é certamente uma das mais quentes. Por todo o Vale da Morte (Death Valley, Estados Unidos), os maratonistas percorrem 135 quilômetros do mais gostoso sol de verão no deserto (abaixo do nível do mar) ao frio congelante dos 8.360 pés na base do Monte Whitney. Os 75 corredores convidados enfrentam rodovias movimentadas, temperaturas agradabilíssimas de mais de 50ºC no deserto, entre outros prazeres de verão - a prova acontece em julho. Em uma das edições, o escritor de livros de maratona e ultramaratonista <span class="mainarttxt">Dean Karnazes, além de ter sido o primeiro colocado isolado dentre os 75, continuou mais 17 quilômetros até o topo do Monte Whitney, o maior pico dos Estados Unidos (parte continental). Só não bate o Forrest Gump...</span></li></ul><br /><br /><br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://images.forbes.com/images/2005/03/29/6_0330feat.jpg"><img style="float: left; margin: 0pt 10px 10px 0pt; cursor: pointer; width: 321px; height: 230px;" src="http://images.forbes.com/images/2005/03/29/6_0330feat.jpg" alt="" border="0" /></a><ul><li><span class="mainarttxt">Corrida de Trenó com cachorros de Iditarod: por uma trilha que historicamente foi muito usada pelo serviço de postagem no Alaska, mais de 60 equipes com 12 a 16 cachorros cada se aventuram por quase 2000 quilômetros, cruzando montanhas, florestas fechadas, tundras de um branco sem fim e regiões costeiras com ventos de congelar até a alma. Além da emoção, um prêmio que ultrapassa 500 mil dólares (em dinheiro, carros e outros prêmios) encoraja muitas equipes a participarem dessa prova extrema pra cachorro! </span></li></ul><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://www.osdeusesdevemestarloucos.com/wp-content/uploads/2009/07/ironman_01.jpg"><img style="float: right; margin: 0pt 0pt 10px 10px; cursor: pointer; width: 243px; height: 337px;" src="http://www.osdeusesdevemestarloucos.com/wp-content/uploads/2009/07/ironman_01.jpg" alt="" border="0" /></a><br /><ul><li><span class="mainarttxt">Triatlo: a prova que levou a maratona normal ao seu extremo com seus estágios de corrida, bicicleta e natação. Provas como o Iron Man são famosíssimas por sua dificuldade e as histórias fascinantes de superação por trás dos participantes. Um dos casos mais interessantes é o do americano Rick Hoyt, que, com seus mais de quarenta anos, correu, nadou e pedalou por ele e por seu filho Dickk Hoyt, que formavam a equipe Hoyt. Para realizar o sonho do filho, que tinha sido dado quase como um "vegetal" pelos seus médicos, o pai empurrou a cadeira de rodas do filho, puxou-o num bote enquanto nadava e o carregou numa bicicleta especial durante os </span> 3,8 km de natação, 180 km de ciclismo e 42 km de corrida. É o extremo da superação e do amor de pai pela felicidade do filho. Até hoje os dois correm diversas provas juntos. </li></ul><br /><br /><br /><ul><li><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://www.richardbealblog.com/wp-content/uploads/2009/09/tevis_cup.jpg"><img style="float: left; margin: 0pt 10px 10px 0pt; cursor: pointer; width: 326px; height: 213px;" src="http://www.richardbealblog.com/wp-content/uploads/2009/09/tevis_cup.jpg" alt="" border="0" /></a><span class="mainarttxt">Copa Tevis de Montaria: 160 quilômetros na montaria, durante 24 horas, através das montanhas de Sierra Nevada. Além de completar a prova, os animais (tanto o cavalo quanto o montado nele) devem estar "prontos para continuar" ao cruzar a linha de chegada. Por isso, muitos postos veterinários são montados ao longo do caminho - como pit-stops. Além da resistência do cavalo, haja virilha e derrière para aguentar tanto tempo de montaria! A maioria das edições tem apenas 60% dos participantes conseguindo chegar até o final do percurso, aguentando o dia inteiro de montaria por terrenos irregulares e temperaturas infernalmente quentes e frias nas várias horas do dia. </span></li></ul><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://news.blakegordon.com/wp-content/uploads/2008/07/dsc_4938-copy.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 319px; height: 213px;" src="http://news.blakegordon.com/wp-content/uploads/2008/07/dsc_4938-copy.jpg" alt="" border="0" /></a><ul><li><span class="mainarttxt">Safari Aquático do Texas (Texas Water Safari): três dias de canoagem em equipe por mais de 262 milhas sem paradas, pelos rios San Marcos e Guadalupe, que desembocam no Golfo do México. Além da resistência de aguentar 3 dias de canoagem sem paradas, as equipes enfrentam correntezas alucinantes, regiões rochosas e regiões com troncos de árvores que ameaçam a integridade de qualquer canoa.</span> </li></ul><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://images.forbes.com/images/2005/03/29/10_0330feat.jpg"><img style="float: right; margin: 0pt 0pt 10px 10px; cursor: pointer; width: 326px; height: 234px;" src="http://images.forbes.com/images/2005/03/29/10_0330feat.jpg" alt="" border="0" /></a><ul><li>Maratona da Trilha dos Incas: Por mais que seu comprimento de 44km faça pensar que é uma maratona qualquer, tudo muda quando se trata de uma trilha traçada pelos povos pré-colombianos da região dos Andes, passando pela histórica cidade perdida de Machu Pichu.. Muito cuidado para não escorregar nas escadas e trilhas de pedra de séculos atrás.<span class="mainarttxt"> Com a ajuda e supervisão de guias, é uma viagem difícil de se planejar; apenas algumas empresas tem a permissão para levar turistas à região e oferecê-los um pacote com a visão dos pontos turísticos e a maratona, no mês de junho.</span> As grandes altitudes e as belezas da região andina atráem diversos corredores dependentes de picos de adrenalina.</li></ul><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://trailrunningsoul.com/trs/wp-content/uploads/2008/05/logo-addo.jpg"><img style="float: left; margin: 0pt 10px 10px 0pt; cursor: pointer; width: 93px; height: 90px;" src="http://trailrunningsoul.com/trs/wp-content/uploads/2008/05/logo-addo.jpg" alt="" border="0" /></a>Interessado em participar de uma corrida pela trilha dos Elefantes (Addo Elephant Park), na África do Sul, por percursos de 25 a 100 milhas (160 km)? Sua chance está aí! Em 11 de março de 2011, a póxima edição da Addo Elephant Trail, que vale como prova classificativa para uma das provas do Campeonato Internacional de Corridas de Longa Distância, na face norte do Mont Blanc! É uma experiência e tanto! <a href="http://www.extrememarathons.com/addo/">Inscreva-se já</a>!<br /></div></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7322114323746872536.post-49477513550714550582010-08-27T22:26:00.003-03:002010-08-27T22:51:12.161-03:00Extremos do Mergulho<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/_nC03jdLGpdI/S_CtcVeyv_I/AAAAAAAAAJY/__4-adYGeqA/s400/embolia+pulmonar.gif"><img style="float: left; margin: 0pt 10px 10px 0pt; cursor: pointer; width: 400px; height: 362px;" src="http://2.bp.blogspot.com/_nC03jdLGpdI/S_CtcVeyv_I/AAAAAAAAAJY/__4-adYGeqA/s400/embolia+pulmonar.gif" alt="" border="0" /></a><br /><span style="font-weight: bold;">Embolia gasosa ou doença da descompressão:</span>: A embolia por gás é a obstrução dos vasos sanguíneos causada pela presença de bolhas na corrente sanguínea, normalmente provocadas quando um mergulhador sofre uma descompressão muito rápida, fazendo com que os gases que haviam se dissolvido no sangue e nos tecidos fossem liberados na forma de bolhas, produzindo bloqueios dos vasos sanguíneos.<br /><br />Quando um gás é respirado sob pressão, mais quantidade dele se dissolve nos flúidos corporais. A presença do gás adicional nos flúidos e tecidos do copro não é um problema enquanto ele permanece em solução.<br />Se um mergulhador volta à superfície lentamente, os gases dissolvidos são eliminados através dos pulmoões com rapidez suficiente para evitar a doença descompressiva. Mas se o mergulhador volta subitamente à superfície, os gases podem abandonar o estado dissolvido e formar bolhas nos tecidos e especialmente no sangue, onde acluem pequenos vasos sanguíneos.<br /><br />O bloqueio de vasos sanguíneos impedem que o sangue flua para os tecidos, ocasionando uma falta de oxigênio e nutrientes que pode levar à morte celular ou ainda pode haver dano para os tecidos, caso bolhas de gás se formem em seu interior, já que isso pode deformar células, ou rompê-las, interrompendo seu funcionamento.<br />O principal gás responsável pela formação de bolhas é o nitrogênio.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7322114323746872536.post-5190439728740361962010-08-27T22:13:00.004-03:002010-08-27T23:14:18.789-03:00Painel de Desnutrição<div style="text-align: center;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://1.bp.blogspot.com/_JpEtG6pTVpU/THhljjnYM8I/AAAAAAAAAHY/CgknAhh5WMk/s1600/imagem3.JPG"><img style="cursor: pointer; width: 230px; height: 320px;" src="http://1.bp.blogspot.com/_JpEtG6pTVpU/THhljjnYM8I/AAAAAAAAAHY/CgknAhh5WMk/s320/imagem3.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5510265805618033602" border="0" /></a><br />Painel de desnutrição, apresentado por Ivo de Castro.<br /></div><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/_JpEtG6pTVpU/THhkpnrp3cI/AAAAAAAAAHQ/F8Hss1t2bCk/s1600/imagem3.JPG"><br /></a>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7322114323746872536.post-41113914846498277642010-08-27T21:43:00.005-03:002010-08-27T22:08:04.215-03:00Extremos do MergulhoMergulhar em busca de alimento, para salvamento, ou para fins militares é uma tradição antiga. Afora a falta de ar, a principal dificuldade experimentada por um mergulhador é o efeito entre a profundidade do mar e a pressão, e entre essa sobre o volume dos gases, explicada pela Lei de Boyle.<br />Uma coluna de água do mar com 10m de altura exerce sobre seu fundo a pressão de 1 atm. Normalmente, um mergulhe respirando ar está exposto ao nitrogênio, ao oxigênio e ao dióxido de carbono, e cada um destes gases pode, quando sob alta pressão, provocar distúrbios funcionais importantes.<br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://4.bp.blogspot.com/_JpEtG6pTVpU/THhfljx_j1I/AAAAAAAAAHA/OZNt0pOAM6E/s1600/imagem.bmp"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 205px;" src="http://4.bp.blogspot.com/_JpEtG6pTVpU/THhfljx_j1I/AAAAAAAAAHA/OZNt0pOAM6E/s320/imagem.bmp" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5510259242952527698" border="0" /></a><br /><br /><span style="font-weight: bold;">O gás carbônico:</span> Se o equipamento de mergulho tiver sido adequadamente projetado e estiver funcionando corretamente, o mergulhador não terá problemas decorrentes de intoxicação pelo dióxido de carbono, pois a profundidade por si só, não faz aumentar a pressão parcial de dióxido de carbono nos alvéolos. Isso é verdade, porque a profundidade não faz aumentar a taxa de produção de dióxido de carbono pelos tecidos do corpo, desde que o mergulhador continue a respirar com um volume na mesma proporção em que este é formado, mantendo assim normal a pressão parcial de dióxido de carbono no ar alveolar. Entretanto, se houver acúmulo de dióxido de carbono no espaço morto do equipamento, ele é reinalado pelo mergulhador. Acima do nível de 80 mmHg de CO2 a situação torna-se intolerável e o centro respiratório começa a ser deprimido, ao invés de excitado, em conseqüência dos efeitos negativos da pressão do CO2. A ventilação do mergulhador começa então a falhar ao invés de ter atuação compensadora. Além disso, o mergulhador desenvolve intensa acidose respiratória, seguem-se letargia, narcose e, finalmente, anestesia.<br /><br /><span style="font-weight: bold;">O Nitrogênio:</span> À pressão existente ao nível do mar, o nitrogênio não exerce nenhum efeito conhecido sobre as funções corporais, mas, sob altas pressões, ele pode causar graus variáveis de narcose. Quando o mergulhador permanece abaixo da superfície do mar respirando ar comprimido por 1h ou mais, os primeiros sintomas de narcose leve aparecem à profundidade de cerca de 36,5m, apresentando euforia. Se permanecer por muito tempo, abaixo dos 15m, fica quase que inerte. A narcose pelo nitrogênio tem características similares às da intoxicação pelo álcool e, por esta razão, tem sido frequentemente chamada de “embriaguez das profundezas”.<br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://1.bp.blogspot.com/_JpEtG6pTVpU/THhgjlvEZFI/AAAAAAAAAHI/esdvMdC5XeY/s1600/imagem2.JPG"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 320px;" src="http://1.bp.blogspot.com/_JpEtG6pTVpU/THhgjlvEZFI/AAAAAAAAAHI/esdvMdC5XeY/s320/imagem2.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5510260308629021778" border="0" /></a><br /><span style="font-weight: bold;"><br />O oxigênio:</span> Como resultado do processo do metabolismo do oxigênio, produzem-se radicais livres com grande capacidade para reagir quimicamente com os tecidos do corpo, e isso se acentua à medida que a pressão se eleva. Como efeito, a exposição a uma pressão de oxigênio da 4 atm por mais de 30 min causa convulsões seguidas de coma na maioria das pessoas.<br />Outras manifestações de intoxicação pelo oxigênio são náuseas, fasciculações musculares, tonteiras, distúrbios visuais, irritabilidade e desorientação.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7322114323746872536.post-74349698896275454382010-08-27T21:35:00.006-03:002010-08-27T21:43:46.380-03:00Super Humanos - Ecolocalização<a href="http://2.bp.blogspot.com/_JpEtG6pTVpU/THhaiAYza5I/AAAAAAAAAGQ/ptF3i-1HqJM/s1600/daredevil2%5B1%5D.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 213px; height: 320px;" src="http://2.bp.blogspot.com/_JpEtG6pTVpU/THhaiAYza5I/AAAAAAAAAGQ/ptF3i-1HqJM/s320/daredevil2%5B1%5D.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5510253684353887122" /></a><br />Os seres humanos possuem capacidades fantásticas de adaptabilidade às adversidade encontradas. Às vezes nós mesmos desconhecemos a extensão de nossas capacidades, que só se manifestam quando nos encontramos em situações extremas. Os super-heróis tão populares na cultura ocidental, por exemplo, representam justamente essa ideia: a da existência de habilidades que vão além do comum.<br />Não é necessário, porém, apelar para a fantasia para podermos testemunhar as incríveis capacidades dos seres humanos. Existem pessoas reais, acreditem ou não, que como o super-herói dos quadrinhos: o Demolidor conseguem se guiar através de técnicas que se assemelham a sonares, ou seja, se baseiam no eco produzido pela reflexão dos sons nos objetos para se guiarem.<br />Nosso primeiro exemplo de pessoas que possuem essa incrível habilidade é Ben Underwood. Bem foi diagnosticado com Retinoblastoma bilateral ( câncer nos olhos, de forma bem grosseira) quando não tinha nem dois meses de vida, e perdeu completamente a visão nos dois olhos quando aos dois anos de idade. Com o tempo, Bem, então, desenvolveu a incrível habilidade de ecolocalização. Ele emitia frequentes sons de “click” com a língua, e utilizava o eco utilizado por isso para se guiar. Bem se recusava usar os bastões guia, geralmente utilizado por deficientes visuais, pois ele dizia que estes eram para deficientes, e ele não se considerava uma pessoa debilitada de qualquer maneira. Com isso, Ben praticava corrida, basquete, andava de patins, enfim, vivia a vida como se uma pessoa sem nenhuma dificuldade visual. Até mesmo sua mãe dizia que as vezes esquecia que o filho era deficiente visual. Na foto abaixo vemos Ben se equilibrando em um hidrante sem a necessidade de qualquer auxilio.<a href="http://4.bp.blogspot.com/_JpEtG6pTVpU/THhbAas4MJI/AAAAAAAAAGY/fcgTEFNpx_U/s1600/Ben_underwood%5B1%5D.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 173px; height: 257px;" src="http://4.bp.blogspot.com/_JpEtG6pTVpU/THhbAas4MJI/AAAAAAAAAGY/fcgTEFNpx_U/s320/Ben_underwood%5B1%5D.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5510254206813483154" /></a><br />Outro exemplo fantástico de pessoas que conseguem utilizar a ecolocalização é o de Daniel Kish. Daniel utiliza um mecanismo que frequentemente produz os barulhos de “click”, e ele também utilizava estes para se guiar. Porém, diferente de Ben, Daniel utilizava os bastões guia também para produzir sons, e aliava as duas técnicas para melhor se guiar. Kish leciona a ecolocalização para deficientes visuais, e, além disso, pratica e leciona mountain-biking e escalada para pessoas com deficiência ( e ele é muito bom nisso!). Abaixo vemos Daniel praticando mountain-biking.<a href="http://4.bp.blogspot.com/_JpEtG6pTVpU/THhbelnHLmI/AAAAAAAAAGg/mIYgUddTFZ0/s1600/2678%5B1%5D.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 244px;" src="http://4.bp.blogspot.com/_JpEtG6pTVpU/THhbelnHLmI/AAAAAAAAAGg/mIYgUddTFZ0/s320/2678%5B1%5D.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5510254725138165346" /></a><br />Vale lembrar que devido às limitações auditivas e da frequência dos sons que os seres humanos são capazes de emitir, a habilidade de ecolocalização dos seres humanos consegue apenas identificar o tamanho e a posição de objetos relativamente grandes, não se comparando, portanto, às técnicas análogas que alguns animais possuem, como por exemplo os morcegos.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7322114323746872536.post-12473713273450717392010-08-27T18:18:00.008-03:002010-08-27T18:33:53.611-03:00Extremos do Sono – Conceitos e Recorde Mundial<a href="http://1.bp.blogspot.com/_JpEtG6pTVpU/THgurykD8HI/AAAAAAAAAGA/4UCveEKECCk/s1600/Guinness-World-Records-2010-9781904994503%5B1%5D.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 229px; height: 320px;" src="http://1.bp.blogspot.com/_JpEtG6pTVpU/THgurykD8HI/AAAAAAAAAGA/4UCveEKECCk/s320/Guinness-World-Records-2010-9781904994503%5B1%5D.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5510205473930080370" /></a><br />Randy Gardner era apenas um estudante de 17 anos, residente de San Diego, na Califórnia, na época em que quebrou o recorde mundial de maior número de horas sem dormir. Existem alguns dados mostram que o recorde de Randy ( estabelecido em 1964) já foi quebrado, porém ainda considera-se que o recorde pertence a ele, visto que o caso dele foi o único que possuiu o acompanhamento médico e científico necessário para validar o recorde.<br />Randy ficou 264 horas, ou seja, onze dias, sem dormir e sem utilizar nenhuma substância estimulante, e ele conta que a sua motivação (talvez por rebeldia da adolescência) era simplesmente mostrar que passar muito tempo sem dormir não causava lesões à saúde. Embora ele e até mesmo alguns outros pesquisadores defendam que Randy realmente não sofreu nenhuma injúria considerável, e que este passou os onze dias acordado e em plena saúde, dados e fontes mais confiáveis mostram que não foi bem isso o que aconteceu (até mesmo porque Randy dedicou exclusivamente os onze dias para bater o recorde, ou seja, não continuou com suas práticas diárias) e que passar muitas horas sem dormir pode ser prejudicial à saúde e pode diminuir o desempenho nas atividades cotidianas.<br />Ficar muito tempo sem dormir, entretanto, não ocorre somente por opção, como no caso de Randy Gardner. Muitas pessoas sofrem com distúrbios de sono e não conseguem dormir as 8 horas de sono recomendadas pelo especialistas, e por isso acabam adquirindo problemas de concentração, mau humor, baixa capacidade de raciocínio e cansaço excessivo. Muitos fatores estão relacionados à perda da capacidade de dormir adequadamente, e conhecer um pouco da bioquímica do sono ajuda a entender alguns deles.<br />O principal neurotransmissor relacionado com a capacidade de dormir é a melatonina, que é produzida na glândula pineal, a partir de uma cascata de reações a partir do triptofano. A melatonina é produzida principalmente quando a pessoa se encontra em um lugar escuro, por isso as vezes é conhecido como o “hormônio da escuridão” ( hormônio porque, assim como a adrenalina, este se comporta como hormônio e neurotransmissor). A melatonina é produzida a partir do triptofano, e forma a serotonina como composto intermediário, como na figura a seguir:<a href="http://1.bp.blogspot.com/_JpEtG6pTVpU/THgta75PIHI/AAAAAAAAAF4/iflwCJSGgYc/s1600/MelatoninCopperBlocks%5B1%5D.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 340px; height: 400px;" src="http://1.bp.blogspot.com/_JpEtG6pTVpU/THgta75PIHI/AAAAAAAAAF4/iflwCJSGgYc/s400/MelatoninCopperBlocks%5B1%5D.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5510204084865409138" /></a><br />A serotonina é o neurotransmissor relacionado às sensações prazerosas, sendo que seu déficit contribui para o quadro de depressão ( logo, um dos sintomas da depressão também é a insônia). É interessante o fato de que a serotonina só é produzida se houver a presença de vitamina D, que possui sua síntese auxiliada pela presença das radiações solares. Logo, em um dia em que a exposição ao Sol é constante, ocorre maior formação de serotonina e, de noite, de melatonina, garantindo uma boa noite de sono. Esse processo de síntese, entretanto, não é tão simples assim. Como evidenciado na figura acima, são necessárias diversas moléculas e substâncias, como a vitamina B6, Magnésio, Zinco, dentre outros, para se transformar triptofano em melatonina.<a href="http://3.bp.blogspot.com/_JpEtG6pTVpU/THgu8uN6pUI/AAAAAAAAAGI/Eo8ibT5dAA0/s1600/dormir%5B1%5D.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 200px; height: 163px;" src="http://3.bp.blogspot.com/_JpEtG6pTVpU/THgu8uN6pUI/AAAAAAAAAGI/Eo8ibT5dAA0/s200/dormir%5B1%5D.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5510205764821230914" /></a>Logo, tratar a insônia e outros distúrbios relacionados ao sono é uma tarefa difícil, visto que se houver deficiência de qualquer um destes acima citados, a produção de melatonina será comprometida. É recomendado, então, que uma pessoa que sofra de distúrbios para dormir frequente um médico ou especialistas a fim de descobrir a causa do problema e tratá-lo de forma mais racional e eficiente.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7322114323746872536.post-30440339523241384522010-08-24T15:45:00.007-03:002010-08-28T01:25:54.335-03:00Extremos da Temperatura - Nova marca no Guinness<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://g1.globo.com/Noticias/PlanetaBizarro/foto/0,,33513329-FMM,00.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 595px; height: 424px;" src="http://g1.globo.com/Noticias/PlanetaBizarro/foto/0,,33513329-FMM,00.jpg" alt="" border="0" /></a><span style=";font-family:Verdana,Arial,Helvetica,sans-serif;font-size:85%;" > Famoso pelo inpacto nos seus números, o mágico americano David Blaine,22 anos,mostrou a sua capacidade contra o extremo da temperatura. Na agitada Times Square de Nova York, ele se trancou em um bloco de gelo de seis toneladas e ficou exposto ao olhar de curiosos durante 63 horas. Vestido apenas com algumas calças,botas e um boné e possuia monitores presos ao corpo para medir seus sinais vitais.Para respirar e tomar água, utilizava um tubo que atravessa o pedaço de gelo,eculpido com o formato do corpo do mágico. Na entrevista David Blaine disse: "</span><span style=";font-family:Verdana,Arial,Helvetica,sans-serif;font-size:85%;" >Foi a experiência mais dolorosa pela qual já passei". Analisando melhor a situação do mágico, ele teve de ficar em pé,imóvel e sem dormir, até o final da prova, quando o bloco começou a ser quebrado.<br /> O mais bizarro foi o israelense que passou 66 horas sepultado em um bloco de gelo de oito toneladas, tudo para bater o recorde de David Blaine. Hezi Dayan foi selado em um grande bloco de gelo na praça dos Rabinos em Tel Aviv( Rabin Square in Tel Aviv). Com 29 anos de idade, vestindo apenas uma camisa e um jeans, o israelita quebra o recorde.Embora centenas de fãs aparecerem para vê-lo, ele se dizia fraco para comemorar e foi rapidamente levado pela ambulância.</span><span style=";font-family:Verdana,Arial,Helvetica,sans-serif;font-size:85%;" ><br /> Como todos sabem, o corpo humano não consegue resitir a grandes variações de temperatura interna. Aproximadamente aos 42°C, as proteínas começam a degradar e todo o corpo entra em pane. No frio, o metabolismo cai, mas não é tão fatal quanto o calor. O termômetro precisa descer ,aproximadamente, até 20°C. Em ambientes úmidos - no caso do mágico-, a transpiração evapora com mais dificuldade, por isso sentimos mais as temperaturas elevadas. Para enfrentar o frio, o organismo faz a pessoa tremer e ,sintetizar mais, as termogeninas.<br /> Fazendo uma análise geral, a capacidade de resistência do corpo humano depende da temperatura externa, da umidade, do vento, do tempo de exposição ao meio e da maneira que a pessoa está exposta(com ou sem roupas). </span><br /> <br /><br /><br /><span style=";font-family:Verdana,Arial,Helvetica,sans-serif;font-size:85%;" >Video durante a apresentação :<span style="font-weight: bold;"> <a href="http://www.youtube.com/watch?v=59o02QXY2SE&feature=player_embedded">http://www.youtube.com/watch?v=59o02QXY2SE&feature=player_embedded</a></span><br />Video libertando o mágico: <a href="http://www.youtube.com/watch?v=QfVVfgacnu4&feature=player_embedded"> <span style="font-weight: bold;">http://www.youtube.com/watch?v=QfVVfgacnu4&feature=player_embedded</span></a><br /></span><span style=";font-family:Verdana,Arial,Helvetica,sans-serif;font-size:85%;" ></span>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7322114323746872536.post-27155416447641298162010-08-13T23:21:00.013-03:002010-08-27T21:57:27.447-03:00Extremos da Temperatura - Resistência ao calor por atletas<A href="http://2.bp.blogspot.com/_JpEtG6pTVpU/TGYDEMUJsoI/AAAAAAAAAFQ/GGqPyGSNPK0/s1600/500x_article-1043377-05ff99a6000005dc-643_634x398%5B1%5D.jpg"><IMG style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 251px; CURSOR: hand" id=BLOGGER_PHOTO_ID_5505090965067117186 border=0 alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_JpEtG6pTVpU/TGYDEMUJsoI/AAAAAAAAAFQ/GGqPyGSNPK0/s400/500x_article-1043377-05ff99a6000005dc-643_634x398%5B1%5D.jpg"></A> Faleceu, dia 07 de agosto deste ano, o russo Vladimir Ladyzhensky, finalista do campeonato mundial de sauna, realizado em Heinola, na Finlândia. As regras desse campeonato são bem simples: os participantes são submetidos a uma temperatura de 110°C, e aquele que conseguir suportar mais tempo dentro da sauna e sair sem ajuda e conscientemente vence. Vladimir Ladyzhensky e seu adversário, Timo Kaukonen, já estavam a mais de 6 minutos dentro da sauna competindo quando a equipe de médicos e organizadores notou que os competidores não estavam mais em condições de competir e interromperam a prova. Ambos foram encaminhados ao hospital, porém Ladyzhensky não resistiu e morreu no caminho. Timo Kaukonen está em estado grave, porém estável, internado no hospital.<br /> Os competidores desse esporte de resistência extrema desenvolveram um quadro de hipertermia, que se estabelece quando a temperatura corpórea ultrapassa o limiar dos 38,3 °C. Um espectador presente na ocasião relatou de Ladyzhensky apresentava convulsões e contrações musculares espasmódicas. Esses efeitos, assim como diversos outros apresentados quando num quadro de hipertermia, se devem principalmente<A href="http://2.bp.blogspot.com/_JpEtG6pTVpU/TGYDVD7pM7I/AAAAAAAAAFY/PmvMXK1a0Ek/s1600/termometro_21%5B1%5D.jpg"><IMG style="MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 320px; FLOAT: right; HEIGHT: 300px; CURSOR: hand" id=BLOGGER_PHOTO_ID_5505091254874616754 border=0 alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_JpEtG6pTVpU/TGYDVD7pM7I/AAAAAAAAAFY/PmvMXK1a0Ek/s320/termometro_21%5B1%5D.jpg"></A> à perda excessiva de água pela transpiração, o primordial mecanismo de resfriamento do corpo. Essa perda excessiva de suor leva também a uma perda de eletrólitos pelo organismo (como cálcio, por exemplo) responsáveis pelo controle da contração muscular e de diversos outros mecanismos do corpo, fazendo com que a perda de água e sais em excesso leve à disfunção múltipla de órgãos.<br />O corpo dos atletas, porém, possui uma adaptação que garante maior resistência à presença de elevadas temperaturas. Antes, todavia, é importante conhecer o conceito de endotoxina: é uma toxina de origem bacteriana que faz parte da estrutura desse organismo, e que não é produzida com finalidades parasitórias ou de infecção por parte da bactéria ( é simplesmente um conjunto de moléculas que fazem parte da constituição da bactéria)que são liberadas apenas quando da morte ou destruição desses organismos. Assim sendo, sabe-se que o lúmen do intestino possui uma quantidade significativa de bactérias que vivem em simbiose com o corpo humano, e de bactérias que são ingeridas durante o dia-a-dia . Essas bactérias possuem endotoxinas que liberam citoquinas, que são agentes pró-inflamatórios, aumentando então a temperatura do corpo (nesse caso através da febre). Atletas treinados possuem um maior aporte cardiovascular, garantindo, além de uma maior perda de calor através dos vasos sanguíneos dilatados (característicos da hipertermia), uma maior irrigação vascular na região gastrointestinal, o que favorece a entrada e o movimento continuo dessas endotoxinas no sangue, impedindo que estas se acumulem no tecido da região, evitando, então, a febre induzida por endotoxinas ( isso evita que os efeitos da febre se acumulem aos efeitos da hipertermia causados, por exemplo, no campeonato de sauna). Já pessoas sedentárias possuem uma menor eficiência de distribuição cardiovascular, fazendo com que ocorra um acúmulo de endotoxinas, e consequentemente de citoquinas, na região da lúmen intestinal, causando além de febre, vomito, diarreia e náuseas<br /><br />Mais informações sobre os extremos da temperatura se encontram no painel abaixo (apresentado por Eduardo Nasser) que possui informações pertinentes à algumas postagens do blog( ver posts sobre os esquimós, o mágico e este próprio)<a href="http://4.bp.blogspot.com/_JpEtG6pTVpU/THhetfzs9mI/AAAAAAAAAG4/mijbEZ8fJS8/s1600/painelbiobio-extremos+da+temperatura21.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 229px; height: 320px;" src="http://4.bp.blogspot.com/_JpEtG6pTVpU/THhetfzs9mI/AAAAAAAAAG4/mijbEZ8fJS8/s320/painelbiobio-extremos+da+temperatura21.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5510258279813281378" /></a>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7322114323746872536.post-35589372571467869342010-08-05T22:08:00.010-03:002010-08-06T01:09:20.003-03:00Extremo das Altitudes<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/_JpEtG6pTVpU/TFuKsEgsvOI/AAAAAAAAAEI/j77l9jpl2VE/s1600/Sem+t%C3%ADtulo.png"><br /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://3.bp.blogspot.com/_JpEtG6pTVpU/TFtgn8TyF-I/AAAAAAAAADI/TlJXIOOOR-c/s1600/800px-Mount_Everest_as_seen_from_Drukair2.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 182px;" src="http://3.bp.blogspot.com/_JpEtG6pTVpU/TFtgn8TyF-I/AAAAAAAAADI/TlJXIOOOR-c/s320/800px-Mount_Everest_as_seen_from_Drukair2.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5502097609083459554" border="0" /></a>Nas grandes altitudes, como no majestoso Monte Evereste (foto acima), na Cordilheira do Himalaia (Ásia Central), o organismo passa por diversas provações e se encontra em condições verdadeiramente extremas. Por curiosidade, vejamos quais são os 14 maiores picos do mundo, cuja escalada é motivo de honra para os alpinistas do todo o mundo:<br /><br /><ul><li>Everest (8.850 metros), no Himalaia, na fronteira entre o Nepal e o Tibete;</li></ul><ul><li> K-2 (8.611 metros), nos montes Karakoram, no Paquistão;</li></ul><ul><li> Kanchenjunga (8.598 metros), no Himalaia, lado nepalês;</li></ul><ul><li> Lhotse (8.501 metros), Himalaia, lado nepalês;</li></ul><ul><li> Makalu (8.463 metros), Himalaia, lado nepalês;</li></ul><ul><li> Cho Oyu (8.201 metros), Himalaia, lado nepalês;</li></ul><ul><li> Dhaulagiri (8.167 metros), Himalaia, lado nepalês;</li></ul><ul><li> Manaslu (8.156 metros), Himalaia, lado nepalês;</li></ul><ul><li> Annapurna (8.091 metros), Himalaia, lado nepalês;</li></ul><ul><li> Hidden Peak (8.068 metros), montes Karakoram, no Paquistão;</li></ul><ul><li> Broad Peak (8.046 metros), montes Karakoram, no Paquistão;</li></ul><ul><li> Shisha Pangma (8.046 metros), Himalaia, lado tibetano e</li></ul><ul><li> Gasherbrum II (8.034 metros), Paquistão.<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/_JpEtG6pTVpU/TFtjBoISylI/AAAAAAAAADY/06GlWQVGQvg/s1600/altitude-sickness-13.jpg"><img style="float: right; margin: 0pt 0pt 10px 10px; cursor: pointer; width: 217px; height: 217px;" src="http://2.bp.blogspot.com/_JpEtG6pTVpU/TFtjBoISylI/AAAAAAAAADY/06GlWQVGQvg/s200/altitude-sickness-13.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5502100249366415954" border="0" /></a></li></ul>Apesar de só relatar picos das maiores montanhas, todos acima de 8.000 metros, as condições adversas das grandes altitudes começam em altitudes muito menores. Acima dos 2.500 metros de altura, aproximadamente, começam os problemas - como mostrado na figura à direita. Problemas esses chamados Doenças ou Males de Altitude (altitude sickness).<br /><br />Vejamos as condições que levam a esses males. Um dos primeiros sintomas sentidos nas grandes e extremas altitudes é o frio constante, intensificado pelos fortes ventos - que também dão uma sensação de secura do ar. E a estimativa é de que, a cada 100 metros de altura, a temperatura caia de 1ºC.<br />Além dos problemas clássicos relacionados ao frio - hipotermia, por exemplo -, a baixa temperatura agrava os problemas causados pela principal privação das grandes altitudes: a baixa pressão parcial de oxigênio (PO2), ou seja, a baixa oxigenação.<br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://priory.com/images/S.tan1.jpg"><img style="float: left; margin: 0pt 10px 10px 0pt; cursor: pointer; width: 332px; height: 246px;" src="http://priory.com/images/S.tan1.jpg" alt="" border="0" /></a>O que significa essa Pressão parcial de O2? Acontece que, quanto maior a altitude de um lugar em relação à crosta terrestre, menor é a sua pressão atmosférica. Isso porque a quantidade absoluta de ar diminui proporcionalmente à altitude. Sendo assim, a baixa oxigenação é resultado a diminuição do ar atmosférico como um todo, e não do oxigênio especificamente. Tanto é assim que o teor de oxigênio é de 21% do ar atmosférico seja ao nível do mar ou no Evereste - a diferença é que no Evereste, há 30% do ar que há ao nível do mar, e, consequentemente, 30% do oxigênio. No gráfico ao lado podemos analisar a relação da altitude com a PO2 e algumas regiões.<br /><br />Depois de toda essa enrolação... quais são então os reflexos dessa baixa pressão de oxigênio no organismo quando escalando ou vivendo em regiões altas? Acontece o que chamamos de Hipóxia (ou Hipóxia de Altitude, no caso), que é o metabolismo em baixa oxigenação (hipo=baixa, oxia=oxigenação). O oxigênio nos é vital por ser o último aceptor de elétrons da cadeia fosforilativa - sem a qual não temos energia o suficiente para manter nosso funcionamento ideal (existem as formas anaeróbicas de produção de energia, mas não são viáveis por muito tempo). Além da produção de energia, o oxigênio, recebendo completamente os elétrons, evita o acúmulo desses elétrons e a formação de espécies eletricamente carregadas e extremamente reativas, as Espécies Reativas de Oxigênio (ERO's) caracterizadas como radicais livres. O corpo sempre procura manter um balanço dessas espécies através de oxidações e reduções. O desbalanço dessas espécies, como o causado pela queda da oxigenação, é chamado de stress oxidativo. O stress oxidativo é extremamente perigoso pois esses radicais livres (entre eles as ERO's) são responsáveis por degradar membranas, organelas e diversos componentes celulares, prejudicando o funcionamento do organismo - proporcionalmente à quantidade de radicais livres.<br /><br />Um mal muitíssimo comum (cerca de 60% dos alpinistas apresentam) é o Mal das Montanhas, <a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/_JI7NaAsadYo/S156pkbrU9I/AAAAAAAAAgU/tlJduew5GF0/s1600/AMS.jpg"><img style="float: right; margin: 0pt 0pt 10px 10px; cursor: pointer; width: 287px; height: 277px;" src="http://2.bp.blogspot.com/_JI7NaAsadYo/S156pkbrU9I/AAAAAAAAAgU/tlJduew5GF0/s1600/AMS.jpg" alt="" border="0" /></a>causado pelo stress oxidativo dos primeiros estágios das escaladas e agravado pelo extremo frio (baixa do sistema imunológico). Seus sintomas são: cefaléia (dores de cabeça), náusea, vômitos (e consequente desidratação), tonturas e prostração (cansaço extremo e desmaios). Pode ser corrigido por antioxidantes (redutores do stress oxidativo), redução do ritmo de subida, descer alguns níveis, suprimento por balão de oxigênio, entre outros. Quando muito elevado (altitudes muito acima de 3000 metros), o stress oxidativo e os outros sintomas podem se agravar e gerar o Mal Agudo das Montanhas, que gera dores de cabeça muito fortes, vertigem, desmaios, vômitos. A vasodilatação no encéfalo pode acabar causando edemas, que veremos posteriormente.<br /><br />Uma das respostas do corpo, de maneira imediata, à hipóxia é a hiperventilação: aumentar o ritmo respiratório (como ao fim dos exercícios físicos e/ou situações de fadiga extrema) para aumentar a captação de O2 no pulmão. É uma estratégia relativamente eficiente num primeiro momento para suprir os órgãos de oxigênio (evitando a hipoxilemia - baixa oxigenação dos órgãos). Juntamente com um aumento no ritmo respiratório, o coração aumenta seu ritmo de bombeamento para que o sangue possa distribuir mais rapidamente o oxigênio captado. Para colaborar com o aumento da circulação, ocorre a vasodilatação e o aumento da permeabilidade dos vasos, para facilitar a passagem de O2 para os órgãos.<br /><br />O problema em situação de hiperventilação é que o organismo acaba eliminando CO2 em excesso (mais do que capta O2), o que causa uma alcalose do sangue (aumento significativo do pH sanguíneo por falta de ácido carbônico). A alcalose, o aumento da permeabilidade dos vasos e a vasodilatação são os principais responsáveis por causar o vasamento de líquido dos vasos para os órgãos, causando os chamados edemas - especialmente na região da hematose (alvéolospulmonares) e na região encefálica (onde a vasodilatação é bem pronunciada). Os edemas podem matar e devem ser identificados rapidamente: o pulmonar pode matar em poucos dias e o cerebral, em poucas horas.<br /><br />Mas, com tantos problemas, como é possível que se passem semanas ou até meses (ou mesmo anos, no caso de quem vive nas altitudes) nas grandes altitudes? Existe algum mecanismo de adaptação? A resposta é "sim", existem mecanismos para o que é chamado de período de aclimatação. Acontecem nas duas primeiras semanas em grandes altitudes (mais de 2800 metros, via de regra), e são responsáveis por otimizar o funcionamento do organismo em situação de baixa oxigenação. A lógica da aclimatação é: se o corpo tem pouco oxigênio à disposição, deve-se otimizar a <span style="font-weight: bold;">captação</span> do oxigênio do meio. E que "ferramenta" é responsável pela captação eficaz de oxigênio na hematose? A nossa querida ferroproteína sanguínea presente nos glóbulos vermelhos (hemácias): a hemoglobina. O corpo então trabalha para aumentar o nível de hemoglobina no sangue. Detalharemos como isso ocorre a seguir.<br /><br />Em uma situação de hipóxia, são acionados os HIF's - Hipoxia-Induced Factor's (Fatores Induzidos por Hipóxia), responsáveis por uma série de mudanças metabólicas relacionadas com a produção de eritrócitos (células vermelhas do sangue) - os HIF's atuam na expressão de genes responsáveis pela produção dos fatores necessários nessa eritropoiese, como o ferro e a proteína eritropoietina (EPO). Os HIF's promovem a secreção de EPO pelos rins (e fígado, menos importante), ativa os receptores de EPO na medula óssea, ativa fatores que melhoram a absorção de ferro no sistema digestório, ativa seu armazenamento e seu transporte para a medula óssea.<br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/_JpEtG6pTVpU/TFuKsEgsvOI/AAAAAAAAAEI/j77l9jpl2VE/s1600/Sem+t%C3%ADtulo.png"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 365px; height: 400px;" src="http://2.bp.blogspot.com/_JpEtG6pTVpU/TFuKsEgsvOI/AAAAAAAAAEI/j77l9jpl2VE/s400/Sem+t%C3%ADtulo.png" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5502143859492961506" border="0" /></a><br /><br />Com a eritropoietina e o ferro na médula óssea, ocorre a eritropoiese (formação de eritrócitos - hemácias iniciais). Com o aumento do número de eritrócitos e, consequentemente, hemácias, há um aumento na quantidade de hemoglobina no sangue. O objetivo inicial de captação é atingido. Mas com a contínua baixa de oxigenação e eritropoiese mediada por HIF's (mostrada na figura ao lado), o número de hemácias no sangue começa a ser prejudicial: embora haja o aumento significativo na eficiência de captação de oxigênio, a distribuição deste é prejudicada. O aumento de hemácias gera uma aumento proporcional na viscosidade do sangue, que começa a circular mais lentamente. Com isso, a pressão cardíaca é aumentada para tentar circular esse sangue mais viscoso. Mas de pouco adianta o aumento da pressão - só serve para aumentar as chances de rompimentos de vasos e formação de edemas. Por isso os edemas são mais observados depois de algumas semanas em grandes altitudes: juntam-se os fatores de risco iniciais com o aumento de viscosidade do plasma e aumento de pressão sanguínea. Além disso, todos esses fatores estão evolutivamente relacionados com baixa fertilidade em povos que vivem nessas regiões (exceto os tibetanos, e veremos o motivo).<br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://3.bp.blogspot.com/_JpEtG6pTVpU/TFuH_nKbBoI/AAAAAAAAADo/iiisnvJXwko/s1600/Imagem1.png"><img style="float: left; margin: 0pt 10px 10px 0pt; cursor: pointer; width: 330px; height: 226px;" src="http://3.bp.blogspot.com/_JpEtG6pTVpU/TFuH_nKbBoI/AAAAAAAAADo/iiisnvJXwko/s320/Imagem1.png" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5502140896677398146" border="0" /></a>Dos povos que vivem em grandes altitudes, os dois principais são os andinos e os tibetanos. Desses, os tibetanos são os que vivem há mais tempo (dados arqueológicos indicam até 7 milênios de existência, mas há discussão), e uma pesquisa recente (publicada na Science de Julho de 2010) de uma equipe internacional de pesquisadores e cientistas atentou para o fato de os tibetanos, comparados aos demais chineses e outros povos, como os andinos, que vivem em grandes altitudes, terem maior taxa de fertilidade e menos ocorrência de males da montanha. A reportagem da Science sobre o <span style="font-style: italic;">paper</span> pode ser lida ao clicar na imagem:<br /><br /><span style="text-decoration: underline;"></span><br /><div style="text-align: center;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://www.nytimes.com/2010/07/02/science/02tibet.html"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 402px; height: 75px;" src="http://4.bp.blogspot.com/_JpEtG6pTVpU/TFuIYm5MBRI/AAAAAAAAADw/kszQiq_q4Oc/s320/science.png" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5502141326101841170" border="0" /></a><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://3.bp.blogspot.com/_JpEtG6pTVpU/TFuIpUl8t-I/AAAAAAAAAD4/HZJ6DQePCBQ/s1600/Imagem2.png"><img style="float: right; margin: 0pt 0pt 10px 10px; cursor: pointer; width: 210px; height: 320px;" src="http://3.bp.blogspot.com/_JpEtG6pTVpU/TFuIpUl8t-I/AAAAAAAAAD4/HZJ6DQePCBQ/s320/Imagem2.png" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5502141613247084514" border="0" /></a></div><br />Em suma, a pesquisa mostra traços de uma possível evolução dentro da espécie humana: os tibetanos seriam geneticamente adaptados a enfrentar as condições adversas. A teoria é baseada pelo fato de que a codificação dos genes responsáveis pelos HIF's teria modificações nos tibetanos, o que evitaria a eritropoiese mediada por HIF's, reduzindo drasticamente a quantidade de hemoglobina nos tibetanos. Mas também não haveria o problema da viscosidade sanguínea, pior problema encontrado pelos demais povos de altitude. Além disso, foi atestado que os tibetanos apresentam outros mecanismos que compensam a baixa captação na hora de evitar o stress oxidativo e a eficiência na distribuição do oxigênio captado. Entre esses mecanismos, podem ser descritos o aumento dos capilares (maior eficiência circulatória, menor probabilidade de hipoxilemia),diminuição do número de mitocôndrias (e da necessidade de oxigênio), como mostrado na tabela ao lado, e maior produção de agentes antioxidantes.<br /><br />Abaixo, painel da apresentação do tema (por Mateus Félix) pelo grupo de extremos, contendo as principais referências bibliográficas do post.<br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://3.bp.blogspot.com/_JpEtG6pTVpU/TFuJYm_fGII/AAAAAAAAAEA/ZxXYHX68sRA/s1600/painel+mateus.png"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 334px; height: 454px;" src="http://3.bp.blogspot.com/_JpEtG6pTVpU/TFuJYm_fGII/AAAAAAAAAEA/ZxXYHX68sRA/s400/painel+mateus.png" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5502142425639884930" border="0" /></a>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7322114323746872536.post-57317781542623840082010-08-04T00:46:00.009-03:002010-08-12T18:42:50.359-03:00Extremos da Mente- Depressão<a href="http://1.bp.blogspot.com/_JpEtG6pTVpU/TF7CPkMidyI/AAAAAAAAAEo/p0rmW0cprkg/s1600/79_depress%C3%A3o%5B1%5D.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 314px; height: 320px;" src="http://1.bp.blogspot.com/_JpEtG6pTVpU/TF7CPkMidyI/AAAAAAAAAEo/p0rmW0cprkg/s320/79_depress%C3%A3o%5B1%5D.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5503049367363417890" /></a><br />Todos os nossos pensamentos, ações, e até mesmo a nossa personalidade, são regulados, em um âmbito mais profundo, por uma rede de reações químicas muito bem orquestradas que ocorrem no organismo. Sendo o ser humano capaz de interagir com o ambiente e interpretar as diversas situações a que é exposto de forma singular, como a mente reage quando as influências externas e internas que incidem sobre o indivíduo tornam-se tão extremas ao ponto de se tornarem insuportáveis, e até mesmo quase patológicas? O que ocorre no corpo que leva muitas vezes o indivíduo ao suicídio ou a matar seu próprio filho?<br />A depressão é um estado clínico que acomete geralmente pessoas que vivenciaram situações traumáticas ( na maioria das vezes são situações crônicas) ou extremas como a perda de um ente querido, queda de nível social, fracasso no âmbito sexual, etc. Vale lembrar que a resposta de cada pessoa a cada situação é individual, e uma situação às vezes banal para a maioria das pessoas pode ser uma potencial causadora de depressão em outro grupo de indivíduos.<br />Várias são as hipóteses que tentam explicar as causas e origens da depressão. Uma delas diz que a depressão é uma adaptação evolutiva, sendo um método com o qual o indivíduo aprende a “aceitar” ou a se resignar com uma situação, pois possíveis atitudes para tentar repará-la ou modificá-la poderiam causar um dano maior ou um desperdício de esforço. Outras hipóteses dizem respeito à preservação de energia com relação aos exercícios físicos, principalmente no inverno, pois no passado, casos de depressão em épocas de frio e de escassez de comida poderia ser uma estratégia interessante para a sobrevivência da espécie. Esse fato ainda pode ser percebido nos dias atuais, pois os seres humanos ainda possuem uma tendência a se sentirem mais abatidos durante o frio. (vale lembrar que no homem primitivo a depressão possui proporções completamente diferentes, haja vista as diferenças de intensidade, causa, aceitação social, dentre outros).<br />Alguns dos principais sintomas da depressão no homem moderno são*:<br />-Fatiga e perda de energia<br />-Problemas relacionados ao sono<br />-Perda ou aumento de apetite<br />-Perda de libido<br />-Problemas de concentração<br />-Tristeza excessiva<br />-Perda de entusiasmo<br /> <br />(*) A presença de alguns desses sintomas não quer dizer necessariamente que o indivíduo está em depressão. O diagnóstico só pode ser dado um psiquiatra ou por um profissional qualificado.<br /><br />Como ocorre, então, a depressão? O cérebro é um órgão capaz de se adaptar às condições adversas a qual é exposto. Se alguma situação traumática for excessivamente prejudicial ao organismo (estresse crônico), este altera a forma de funcionamento dos seus neurônios, a fim de tentar reduzir estes efeitos maléficos ao organismo. Este acelera a troca sináptica entre os neurônios, a princípio com o objetivo ou de resolver a situação ou para tentar escapar do estresse. Essa atitude acaba resultados nos chamados: “Neurônios Esgotados”, que é um estado neuronal em que a tentativa de trocar impulsos entre os neurônios é intensa, porém ineficiente. Uma das formas de tratamento consiste, então, em “distrair” o neurônio esgotado, ou seja, induzir um menos número de sinapses e garantir que estas sejam efetivas.<br />Partindo desse princípio, desenvolveram-se métodos para ajudar no diagnóstico de depressão. Um deles é o teste de urina que visa analisar a quantidade de metabólitos derivados de neurotransmissores presentes, e com isso, pode-se concluir que há um distúrbio neuronal. Na análise do neurotransmissor norepinefrina, por exemplo, procura-se identificar a quantidade do metabólito 3,4-MPGH(3-metoxi-4-hidroxi- fenilglicol), um metabólito exclusivo da norepinefrina, na urina. Após a coleta dos dados, compara-se com a taxa normal de excreção desse metabólito de pessoas que não possuem nenhum distúrbio neurológico, e se os resultados forem divergentes, pode-se concluir que há a presença dos neurônios esgotados. O metabolismo da norepinefrina e , de forma semelhante, de outras catecolaminas ( família de neurotransmissores semelhantes à norepinefrina), ocorre basicamente da seguinte maneira: enzimas monoamina oxidases transformas as catecolaminas em diferentes tipos de aldeídos, dependendo do neurotransmissor em questão. Esses aldeídos, por serem muito tóxicos ao organismo, precisam ser eliminados rapidamente. No caso da norepinefrina, particularmente, uma enzima aldeído redutase forma um composto intermediário, que por sua vez sofre uma metilação pela enzima COMT( catechol-O-metil transferase) formando a 3,4 MPGH.<br /><a href="http://4.bp.blogspot.com/_JpEtG6pTVpU/TF7AYQWuwgI/AAAAAAAAAEg/gfP4FTbwevQ/s1600/800px-Noradrenaline_breakdown.svg%5B1%5D.png"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 288px;" src="http://4.bp.blogspot.com/_JpEtG6pTVpU/TF7AYQWuwgI/AAAAAAAAAEg/gfP4FTbwevQ/s400/800px-Noradrenaline_breakdown.svg%5B1%5D.png" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5503047317633024514" /></a><br />A depressão, assim como diversos outros distúrbios neurológicos, muitas vezes estão associados à genialidade e a imensa criatividade. Muitos estudos foram feitos sobre isso, e realmente os dados estatísticos mostram que pessoas com depressão tendem a possuir maiores habilidades deste gênero. Algumas grandes personalidades que possuíam depressão: Vincent Van Gogh, Ludwig Van Beethoven, Sigmund Freud, dentre outros. Outros estudos tem sido efeitos a fim de entender o real impacto e propósito biológico da depressão, visto que comuns são os casos em que os próprios princípios biológicos primordiais de todos os seres vivos ( nascer, crescer, se alimentar, reproduzir) são quebrados, seja por causa do suicídio, pelo assassinato do próprio filho ( depressão pós-parto), dentre outros.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7322114323746872536.post-62911907496733718832010-07-17T16:01:00.019-03:002010-08-28T02:11:27.529-03:00Extremos da Resposta<span style="font-family:times new roman;">Como você reage a um "bom dia"? Algumas pessoas já abrem o sorriso e retribuem o" bom dia" e outras fecham a cara e nem respondem. Há uma infinidade de respostas que nós damos aos nossos amigos e a todos com quem convivemos diariamente. Analogamente, o nosso corpo reage de maneiras diversas ao meio no qual vivemos. Agora, iremos abordar alguns relatos― estranhos e bizarros ―sobre as nossa reações imunológicas.</span> <span style="font-family:times new roman;"><br /><br /></span><br /><ul style="font-family: verdana;" face="georgia"><li>Top dez das alergias mais estranhas</li></ul><span style="font-family:times new roman;">10°</span><span style="font-family:times new roman;"> Alergia ao filho recém-nascido</span> <span style="font-family:times new roman;"><br />A gravidez re</span><span style="font-family:times new roman;">presenta um período de intensas modificações </span><span style="font-family:times new roman;">no corpo feminino.Sendo que quase todos os sistemas do corpo </span><span style="font-family:times new roman;">são afetados, dentre eles a pele. A maior parte das a</span><span style="font-family:times new roman;">lterações decorrem</span><span style="font-family:times new roman;"> de mudanças no ní</span><span style="font-family:times new roman;">vel hormonal ou/e mecânico. Algumas dessas alterações são fáceis de serem vistas como: o “barrigão”, os enjôos </span><span style="font-family:times new roman;">matinais, pés enchado</span><span style="font-family:times new roman;">s,... Essas alterações são causadas por hormônios muitas vezes discutidos ,a</span><span style="font-family:times new roman;">lgumas vezes, nas salas de ensino médio e de ensino superior.As primeiras alterações caracterizam-se por grandes elevações de estrogênio, progesterona, beta HCG, prolactina e uma variedade de hormônios e mediadores que alteram completamente as funções do organismo.</span><span style="font-family:times new roman;">As intensas alterações imunológicas, endócri<span style="font-size:130%;"> </span>nas, metabólicas e vasculares tornam a gestante susceptível a mudanças na pele, tanto fisiológicas quanto patológicas. Essas alterações metabólicas criaram uma con</span><span style="font-family:times new roman;">dição rara que acometeu Joanne, alergia ao </span><span style="font-family:times new roman;">própio filho.</span><span style="font-family:georgia;"> </span><span style="font-family:times new roman;">Joan</span><span style="font-family:times new roman;">ne Mackie, de 28 anos, desenvolveu dolor</span><span style="font-family:times new roman;">id<span style="font-size:130%;"> </span>as bolhas e uma estranha alergia logo após dar à luz a seu filho James. A mãe sentia tanta dor causada pelas alergias que não conseguia nem segurar o filho e tinha que cobrir os braços para pegá-lo. Depois de alguns meses, a alergia passou, mas Joanne ficou com cicatrizes e<span style="font-size:130%;"> </span>scuras nos locais onde tinha bolhas.</span><br /> <span style="font-family:times new roman;"><br />9° Alergia à água</span> <span style="font-family:times new roman;"><br />Urticária aquagênica é forma rara de urticária física caracterizada por aparecimento de urticas após o contato com </span><span style="font-family:times new roman;">água, independente da te</span><span style="font-family:times new roman;">mperatura. Há poucos casos descritos de ur</span><span style="font-family:times new roman;">ticária aquagênica e, destes, somente cinco da forma familiar</span><span style="font-family:times new roman;">. Apresentamos o prim</span><span style="font-family:times new roman;">ei</span><span style="font-family:times new roman;">ro</span><span style="font-family:times new roman;"> relato de urticária aquagênica familiar no Brasil, acomete<span style="font-size:130%;"> </span>ndo mãe e filha. Ambas apresentavam urticas, principalmente após banho de</span><span style="font-family:times new roman;"> chuveiro, independentemente da temperatura da água. A urticária aquagênica foi descrita p<span style="font-size:130%;"> </span>ela primeira vez em 1964 por Shelley e Rawnsley. É uma forma rara de urticária física, caracte</span><span style="font-family:times new roman;">rizada pela formação de lesões urticariformes perifoliculares após contato com água, independente da temperatura. As lesões medem</span><span style="font-family:times new roman;"> </span><span style="font-family:times new roman;">de 2 a 3 mm de diâmetro, </span><span style="font-family:times new roman;">localizam-se preferencialmente no tron</span><span style="font-family:times new roman;">co e parte superior dos </span><span style="font-family:times new roman;">memb</span><span style="font-family:times new roman;">ros e podem durar de 10 a 50 minutos. Acomete mais frequentemente mulheres do que</span><span style="font-family:times new roman;"> </span><span style="font-family:times new roman;">homens e em geral inicia-se na puberdade. A ocorrência em crianças é bastante incomum,3-7 o mesmo podendo </span><span style="font-family:times new roman;">ser</span><span style="font-family:times new roman;"> dito para os casos familiares, pois a maioria se apresenta de maneira isolada</span><span style="font-family:times new roman;">.</span><span style="font-family:georgia;"> </span><span style="font-family:times new roman;">A estudante </span><span style="font-family:times new roman;">Ashleigh Morris é uma das poucas pessoas que têm a estranha condição. Até mesmo suar causa dor extrema à garota de 19 anos. Quando Morris entra em contato com a água, sua pele fica com eritemas avermelhados, que levam duas horas para passar. O maior contato que ela tem com a água é durante o banho, e ainda assim, em pequenas “sessões” de um m</span><span style="font-family:times new roman;">inuto para se lavar, já que isso é uma atividade extremamente dolorida para a jovem.</span><br /><br /><span style="font-family:times new roman;">8° Alergia aos anestésicos</span><br /><span style="font-family:times new roman;">A alergia aos an</span><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" style="font-family: verdana;" href="http://piripiri40graus.com/fotos/zoom-pacientes-acreditam-em-mitos-e-tem-medo-da-anestesia-geral-640.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; width: 196px; float: left; height: 196px; cursor: pointer;" alt="" src="http://piripiri40graus.com/fotos/zoom-pacientes-acreditam-em-mitos-e-tem-medo-da-anestesia-geral-640.jpg" border="0" /></a><span style="font-family:times new roman;">estésicos não é tão freqüente como par</span><span style="font-family:times new roman;">ece. Estatí</span><span style="font-family:times new roman;">sticas apontam para um caso de complicação específica da anestesia para cada 10 mil cirurgias (não incluindo urgências e emergências). A forma mais grave de reação alérgica é conhecido como anafilaxia. Durante uma reação anafilática, o paciente pode sentir dificuldade em respirar, como passagens aéreas de perto. Inchaço da face e da boca podem ocorrer, e uma erupção cutânea avermelhada, por vezes, também é visto. O coração e os vasos sanguíneos são severamente afetadas, e esta é a marca da condição: o aumento da freqüência cardíaca e pressão arterial pode cair a níveis perigosamente baixos.</span> <span style="font-family:times new roman;"><br /><br /><br /><br />7° Alergia a sexo</span><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" style="font-family: verdana;" href="http://www.asdiabasdesaia.com.br/wp-content/uploads/2010/06/faca_sexo.jpg"><img style="margin: 0pt 0pt 10px 10px; width: 227px; float: right; height: 151px; cursor: pointer;" alt="" src="http://www.asdiabasdesaia.com.br/wp-content/uploads/2010/06/faca_sexo.jpg" border="0" /></a><span style="font-family:times new roman;"><br />Pesquisadores descobriram que certas mulheres são alérgicas ao sêmen, condição chamada d<span style="font-size:130%;"> </span>e alergia ao plasma seminal humano. Em casos raros, a r</span><span style="font-family:times new roman;">esposta à alergia pode até levar à morte. Para resolver os problemas causados pela estranha alergia, a mulher tem que ter o apoio do parceiro: médicos aplicam amostras diluídas do sêmen do parceiro na vagina da m</span><span style="font-family:times new roman;">ulher a cada vinte minutos, aumentando gradativamente a concentração de sêmen por várias horas. A melhor parte do curioso tratamento é o casal ter que fazer sexo de duas a três vezes por semana.</span> <span style="font-family:times new roman;"><br /><br />6° Alergia a exercícios físicos</span><br /><span style="font-family:times new roman;">Quem nunca p<span style="font-size:130%;"> </span>rocuro</span><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" style="font-family: verdana;" href="http://4.bp.blogspot.com/_PS6cLciMmJ4/TCqdsQHGf7I/AAAAAAAABDA/rdP-TLRnmpM/s1600/COL241Exercicio-mal-feito-tem-efeito-contrario..jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; width: 225px; float: left; height: 259px; cursor: pointer;" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_PS6cLciMmJ4/TCqdsQHGf7I/AAAAAAAABDA/rdP-TLRnmpM/s1600/COL241Exercicio-mal-feito-tem-efeito-contrario..jpg" border="0" /></a><span style="font-family:times new roman;">u uma bela desculpa para faltar aquele treino físico (hiper) puxado? Agora, você já tem </span><span style="font-family:times new roman;">uma bela e boa desculpa, alergia a exercícios físicos.</span><span style="font-family:georgia;"> </span><span style="font-family:times new roman;">Pode até parecer uma desculpa esfarrapada, mas algumas pessoas realmente têm alergias a exerícios. Cerca de mil pessoas no mundo inteiro têm essa condição, e podem sofrer choques anáfilaticos se fi</span><span style="font-family:times new roman;">zerem atividades físicas mais pesadas.</span> <span style="font-family:times new roman;">Em alguns indivíduos, o exer</span><span style="font-family:times new roman;">cício</span><span style="font-family:times new roman;"> pode produzir um episódio de asma ou uma reação an<span style="font-size:130%;"> </span>afilática aguda.</span><span style="font-family:georgia;"> </span><span style="font-family:times new roman;">A asma é um tipo de reação anormal induzida pelo exercício. A asma induzida pelo exercício ocorre freqüentemente em ind</span><span style="font-family:times new roman;">ivíduos que </span><span style="font-family:times new roman;">sofrem de asma, em</span><span style="font-family:times new roman;">bora alguns apresentem asma somente quando se exercitam. Após cinco</span><span style="font-family:times new roman;"> a dez minutos de exercício vigoroso, tipicamente iniciando após a interrupção do exercício, o indivíduo apresenta uma sensação de aperto no peito associada a sibilos e dificuldade respiratória. É mais provável que a asma induzida pelo exercício ocorra quando o ar é frio e secoA alergia pode causar um edema de glote, levando a dificuldade de respirar, engasgos, náusea a vômito.</span><br /><span style="font-family:times new roman;"><br />5° Alergia a moedas</span><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" style="font-family: verdana;" href="http://www.codigofonte.net/galeria/fundos/MOEDAS.JPG"><img style="margin: 0pt 0pt 10px 10px; width: 192px; float: right; height: 139px; cursor: pointer;" alt="" src="http://www.codigofonte.net/galeria/fundos/MOEDAS.JPG" border="0" /></a> <span style="font-family:times new roman;">Cara Duncan é proibido de receber qualquer dinheiro de bolso, porque ela é alérgic</span><span style="font-family:times new roman;">a</span><span style="font-family:times new roman;"> a moedas. Duncan de nove anos de idade sofre uma reação severa ao níquel contido em moedas. O níquel causa serias feridas e manchas quando ela toca em algum objeto que contenha o metal.</span><span style="font-family:times new roman;"> Ela tem de usar luvas de algodão</span><span style="font-family:times new roman;"> para proteger sua pele se</span><span style="font-family:times new roman;">mpre que ela toca o dinheiro, jóias, fivelas de cintos, botões e até mesmo o portão do jardim. </span><span style="font-family:times new roman;"><br /><br /><br /><br />4° Ale</span><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" style="font-family: verdana;" href="http://i50.tinypic.com/2ic65oy.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; width: 154px; float: left; height: 208px; cursor: pointer;" alt="" src="http://i50.tinypic.com/2ic65oy.jpg" border="0" /></a><span style="font-family:times new roman;">rgia ao sol</span><span style="font-family:times new roman;"> </span><span style="font-family:times new roman;"><br />Areia,mar,sol e água de coco... As férias perfeitas para qualquer pessoa. Qualquer pesso</span><span style="font-family:times new roman;">a?Não é bem assim!<br />Algumas pessoas apresentam um tipo (não raro) de sensibilidade ao sol, mas um tipo específico, chamad</span><span style="font-family:times new roman;">o de urticária solar, é extremamente raro e perigoso. A pessoa que </span><span style="font-family:times new roman;">possui fica com erupções na pele ao ser exposta ao UV, ou até mesmo à luz. Em certos casos, a roupa não é suficiente para a proteção.</span> <span style="font-family:times new roman;"><br /></span><br /><span style="font-family:times new roman;"><br /><br /><br /><br />3° Alergia à tecnológia</span> <span style="font-family:times new roman;"><br />Para a maioria das pessoas, é bastante comum falar ao celular, usar o microondas ou di</span><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" style="font-family: verdana;" href="http://1.static.betazeta.com/www.fayerwayer.com.br/wp-content/uploads/2008/10/samsung_pixon_portada_01.jpg"><img style="margin: 0pt 0pt 10px 10px; width: 174px; float: right; height: 149px; cursor: pointer;" alt="" src="http://1.static.betazeta.com/www.fayerwayer.com.br/wp-content/uploads/2008/10/samsung_pixon_portada_01.jpg" border="0" /></a><span style="font-family:times new roman;">gitar na frente no do computador. Mas qualquer uma dessas tarefas é quase impossível para Debbie Bird, que é </span><span style="font-family:times new roman;">a</span><span style="font-family:times new roman;">lé</span><span style="font-family:times new roman;">rgica à tecnologia moderna. Ela é tão sensível ao campo eletromagnético criado por computadores, microondas e outros aparelhos que tem erupções cutâneas fortes e inchado das pálpebras se ela chegar perto de algum desses objetos.</span><span style="font-family:georgia;"> </span><span style="font-family:times new roman;">Na Inglatera, onde Debbie vive, os </span><span style="font-family:times new roman;">médicos acreditam que as alergias têm uma ligação mais for</span><span style="font-family:times new roman;">te com uma saúde pouco resistente e os sintomas são atribuídos a característica psicossomáticas. Mas várias pessoas discordam, e afirmam que aproximadame</span><span style="font-family:times new roman;">nte 500 pessoas têm o problema em todo o mun</span><span style="font-family:times new roman;">do.</span><br /><span style="font-family:times new roman;"><br /><br />2° Alergia à beijos</span> <span style="font-family:times new roman;"><br />Apesar do titulo, e</span><a style="font-family: verdana;" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://www.ops.com.br/recados/imagens/Beijo_41407503_beijos4.gif"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; width: 160px; float: left; height: 146px; cursor: pointer;" alt="" src="http://www.ops.com.br/recados/imagens/Beijo_41407503_beijos4.gif" border="0" /></a><span style="font-family:times new roman;">ssa alergia não é causada pela boca ou à lingua do parceiro. Geralmente o que ocorre é</span><span style="font-family:times new roman;"> qu</span><span style="font-family:times new roman;">e, ao beijar alguém, a pessoa entra em contato com possíveis resquícios de alimentos ou medicamentos ao qual é alérgico. </span><span style="font-family:times new roman;">Em 2003, o estudante Jamiw Stewart teve um choque anafilático em um baile ao </span><span style="font-family:times new roman;">b</span><span style="font-family:times new roman;">eijar a sua </span><span style="font-family:times new roman;">colega Liza Macfarquharn. Ele tinha alergia a nozes, e sua parceiro tinha acabado de comer.</span><br /><span style="font-family:times new roman;"><br /><br /><br /><br />1° Alergia a roupas íntimas</span> <a style="font-family: verdana;" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://3.bp.blogspot.com/_kk171IIcQII/SwPS09QCVxI/AAAAAAAAAaM/7fEtPQpprNo/s1600/10_MHG_moda_calcinha1.jpg"><img style="margin: 0pt 0pt 10px 10px; width: 270px; float: right; height: 171px; cursor: pointer;" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_kk171IIcQII/SwPS09QCVxI/AAAAAAAAAaM/7fEtPQpprNo/s1600/10_MHG_moda_calcinha1.jpg" border="0" /></a><br /><span style="font-family:times new roman;">A alergia é causada pelos tecidos utilizados para co</span><span style="font-family:times new roman;">nfeccionar as roupas íntim</span><span style="font-family:times new roman;">as, e pode atingir mulheres e homens. O melhor modo de evitar a alergia é usar calcinhas e</span><span style="font-family:times new roman;"> cuecas de boa </span><span style="font-family:times new roman;">qualidade, com agentes bactericidas e hipoale<span style="font-size:130%;"> </span>rgênicas. Pessoas com esse tipo de alergia desenvolvem erupções, têm coceira e até mesmo bolhas.</span><span style=";font-family:georgia;font-size:0pt;" ><o:p></o:p></span><br /><br /><span style="font-family:times new roman;"><br /><br /><br /><br />A Alergia é uma resposta exagerada do sistema imunológico a uma substância estranha ao organismo, ou seja uma hipersensibilidade imunológica a um estímulo externo específico. Os portadores de alergias são chamados de “atópicos” ou mais popularmente de “alérgicos”.<span style="font-size:130%;"> </span></span><ul style="font-family:verdana;"><li>Classificação:<span style="font-size:0pt;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://1.bp.blogspot.com/_JpEtG6pTVpU/TEMsTG-3pEI/AAAAAAAAADA/r41-MdIMS3o/s1600/trab2.jpg"><img style="text-align: center; margin: 0px auto 10px; width: 580px; display: block; height: 251px; cursor: pointer;" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5495284677125579842" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_JpEtG6pTVpU/TEMsTG-3pEI/AAAAAAAAADA/r41-MdIMS3o/s400/trab2.jpg" border="0" /><span style="font-size:130%;"> </span></a></span></li><li><span style="font-size:100%;">Produção de anticorpos IgE</span><span style="font-size:100%;"><br /></span><span style="font-size:100%;"><br />Em indivíduos propensos a alergias, a exposição a alguns antígenos resulta na ativação de células Tһ₂ e na produção de anticorpos Ig E . Indivíduos normais não manif</span><span style="font-size:100%;">estam respostas à maioria dos antígenos estranhos. Por motivos desconhecidos,quando alguns indivíduos são expostos a antígenos, como proteínas do pólen, determinados alimentos, venenos de insetos ou pêlos de animais, ou a determinados medicamentos, como penicilina, a resposta da célula T dominante é o desenvolvimento de células Tһ₂. Qualquer indivíduo atópico pode ser alergico pode ser alérgico a um ou mais desses antígenos. Os antígenos que produzem as reações de hipersensibilidade imediata (alérgicas) geralmente são chamados de alérgenos. Duas das citocinas secretadas pelas células Tһ₂ interleucina IL-4 e IL-13, estimulam linfócitos B específicos para os antígenos estranhos a mudarem para células produtoras de IgE. Assim, os indivíduos atópicos produzem grandes quantidades de anticorpos IgE em resposta a antígenos que não produzem resposta da IgE na maioria das pessoas. Sabemos que a propensão ao desenvolvimento de Tһ₂, produção de IgE e hipersensibilidade tem uma base genética forte, com a contribuição de muitos genes diferentes. ( ABBAS 2ed.)</span></li></ul><ul style="font-family:verdana;"><li>Roteiro diagnóstico para alergias<span style="font-size:0pt;"><span style="font-size:0pt;"><span style="font-size:130%;"> </span></span></span></li></ul><span style=";font-family:georgia;font-size:0pt;" ><span style="font-size:0pt;"><span style="font-size:0pt;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://www.fleury.com.br/Medicos/SaudeEmDia/RoteirosEManuaisDiagnosticos/PublishingImages/2008_10_06_alergia.jpg"><img style="text-align: center; margin: 0px auto 10px; width: 503px; display: block; height: 328px; cursor: pointer;" alt="" src="http://www.fleury.com.br/Medicos/SaudeEmDia/RoteirosEManuaisDiagnosticos/PublishingImages/2008_10_06_alergia.jpg" border="0" /></a><br /></span></span></span><ul style="font-family:verdana;"><li>Teste cutâneo<span style="font-size:0pt;"><span style="font-size:0pt;"><span style="font-size:130%;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://www.oportalsaude.com/images/boletins/alergia1.JPG"><img style="text-align: center; margin: 0px auto 10px; width: 267px; display: block; height: 200px; cursor: pointer;" alt="" src="http://www.oportalsaude.com/images/boletins/alergia1.JPG" border="0" /></a> </span></span></span></li></ul><p style="font-family: verdana;"></p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7322114323746872536.post-48158813711399100792010-07-16T15:53:00.007-03:002010-07-16T19:48:06.063-03:00Casos Extremos: Fome<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://cristianismopensante.files.wordpress.com/2010/01/fome_bbb.jpg"><img style="float: left; margin: 0pt 10px 10px 0pt; cursor: pointer; width: 242px; height: 163px;" src="http://cristianismopensante.files.wordpress.com/2010/01/fome_bbb.jpg" alt="" border="0" /></a>A fome, do latim faminem, pode ser conceituada como uma resposta do organismo à baixa ou falta de nutrientes essenciais para a manutenção do metabolismo - muitas vezes está relacionada à miséria, que impede a manutenção de uma alimentação saudável e balanceada.<br /><br />Tal resposta do organismo é regulada por mecanismos que identificam essa baixa ou falta desses nutrientes no organismo e mandam estímulos que são transformados em comandos: comandos que conscientemente iniciam a busca por alimentos e inconscientemente iniciam o metabolismo degradativo. O jejum, período sem absorção de alimentos, é importante para a manutenção das reservas energéticas, evitando acúmulos desnecessários (aumento de peso, aumento de tecido adiposo, etc). Mas, prolongado, o jejum começa a degradar demais o organismo, com o objetivo de manter o nível glicêmico estável (principal objetivo do metabolismo energético, juntamente com a concentração de ATP); mas o preço que se paga para tentar manter a glicemia às vezes é alto demais.<br /><br />Os casos relatados e analisados a seguir têm todos uma coisa comum: a privação de alimentos, seja por um jejum prolongado forçado ou por condições extremas. Sendo assim, a base para o entendimento dos casos é o funcionamento do metabolismo degradativo, regulado pelo balanço entre os hormônios insulina e glucagon, principalmente.<br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://3.bp.blogspot.com/_kdeDKUQPDl0/StVEh96gu1I/AAAAAAAAKb4/arjKQYjlao0/s400/Accidente_1972.jpg"><img style="float: right; margin: 0pt 0pt 10px 10px; cursor: pointer; width: 350px; height: 263px;" src="http://3.bp.blogspot.com/_kdeDKUQPDl0/StVEh96gu1I/AAAAAAAAKb4/arjKQYjlao0/s400/Accidente_1972.jpg" alt="" border="0" /></a><br />Nosso primeiro exemplo extremo de privação é o caso dos sobreviventes do acidente aéreo de 1972 nos Andes, quando um avião da Força Aérea Uruguaia que ia do Uruguai ao Chile levando 45 passageiros caiu no dia 13 de outubro de 72. Dezessete, dos 45 passageiros, morreram na hora do choque. Outros morreram horas ou dias mais tarde devido aos ferimentos e agressões do clima. Os sobreviventes resistiram na Cordilheira por mais de 70 dias; no período, alguns pereceram pelo frio, por infecções ou soterrados, até que os 16 restantes foram resgatados no dia 23 de dezembro. Os sobreviventes mantiveram-se vivos comendo a carne dos companheiros mortos. O caso virou filme ( "Vivos!", 1993, de Frank Marshall).<br /><br />De início, havia mantimentos para alguns dias, com a esperança de resgate. Mas depois de 8 dias, com o mau-tempo, os sobreviventes ouviram pelo rádio do avião a notícia de que as tentivas de resgate tinham sido finalizadas, sem nenhum êxito. Assim, nos dias seguintes, os mantimentos foram acabando. Sobre isso, um dos sobreviventes relatou:<br /><br />"Certa manhã, lá para o fim da nossa primeira semana nas montanhas, vi-me de pé do lado de fora da fuselagem, a olhar para um amendoim coberto de chocolate que embalava na palma da mão. As nossas provisões estavam esgotadas, aquele era o último pedaço de comida que eu receberia e com um desespero triste, quase mesquinho, estava determinado a fazê-la durar. No primeiro dia, lambi lentamente o chocolate do amendoim, depois enfiei o amendoim no bolso das minhas calças. No segundo dia, separei com cuidado as duas metades do amendoim, voltando a enfiar uma metade no meu bolso e colocando a outra metade na boca. Chupei lentamente o amendoim durante horas, permitindo-me apenas uma minúscula mordidela de vez em quando. Fiz o mesmo no terceiro dia e quando, por fim, o amendoim desapareceu, já não havia absolutamente nada para comer.<br /><br />Além do problema dos mantimentos, duas semanas depois do acidente, uma forte avalanche cobre os restos do avião e 8 dos integrantes morrem soterrados. Os demais se refugiam no avião e esperam alguns dias para sair e fazer buscas de outras partes do avião, com o objetivo de encontrarem mantimentos. Como a maioria das vezes eles não encontravam nada, medidas drásticas precisavam ser tomadas. Mesmo com a relutância de alguns, o grupo decide se alimentar da carne de seus companheiros mortos - afinal, por mais que eles conseguissem transformar neve em água potável (a um ritmo baixo, mas conseguiam), sem comida eles não sobreviveriam por muito mais tempo. E foi com o antropofagismo que 16 membros do grupo conseguiram sobreviver e buscar ajuda em regiões próximas, até que conseguiram contatar um fazendeiro depois de uma caminhada de 160 quilômetros e chamar resgate para o grupo no dia 23 de dezembro daquele ano.<br /><br />Mas como se explica a sobrevivência durante tanto tempo consumindo carne humana? Primeiramente, deve-se elucidar que, depois de algum tempo se alimentando com porções pequenas de carne humana, o grupo, já bem reduzido, conseguiu encontrar um pouco de comida (não exclusivamente proteica), o que ajudou muito em sua sobrevivência, em especial quando reuniram toda sua energia para buscar ajuda.<br /><br /><br />A carne, composta basicamente de proteínas, era ingerida em pequenas porções, retiradas dos cadáveres. As proteínas alimentavam, então, o metabolismo energético dos sobreviventes, que já tinham queimado toda a reserva de carboidrato e não tinham mais como obtê-lo. Acentua-se, então, o processo de proteólise muscular, onde a quebra das proteínas estruturais em aminoácidos e a transformação desses em piruvato (podendo produzir alanina como intermediário). O piruvato então, produzido no fígado através dos aminoácidos intermediários na corrente sanguínea, serve de substrato para a gliconeogênese, que atua em ritmo máximo (comandada pela ação majoritária do glucagon), transformando-se em glicose circulante.<br /><br />Os ácidos graxos e triacilgliceróis mobilizados das reservas lipídicas também são degradados por comando do glucagon, e tal degradação não é acompanhada de uma degradação paralela de carboidratos (já que não são ingeridos), o que gera um acúmulo de Acetil-CoA no fígado. Com a gliconeogênese em ritmo acelerado, não há oxalacetato livre suficiente para participar do Ciclo de Krebs com o Acetil-CoA, o que impede a oxidação indiscriminada do último, que se condensa em corpos cetônicos, importantíssimos para o Sistema Nervoso Central (SNC) como reserva energética preferencial, depois da glicose.<br /><br />O jejum prolongado, graças à relação extremamente desequilibrada de insulina e glucagon, acentua o processo degradativo do organismo. As reservas lipídicas vão ficando escassas e a proteólise é a principal fonte de substrato para a gliconeogênese. Os corpos cetônicos reduzem a necessidade por glicose do SNC, o que já economiza bastante a glicose provinda do fígado. Mas a contínua degradação de proteína nos músculos esqueléticos vai sendo cada vez mais prejudicial, causando perda muscular intensa. O consumo de proteínas pelos sobreviventes foi essencial para que eles continuassem vivos: uma perda muito significativa de massa numa temperatura de 30º negativos seria fatal.<br /><br />Mas, mesmo com um certo "estoque" de proteínas, a situação não poderia se manter por muito mais tempo. Como falamos, os corpos cetônicos estavam suprindo as necessidades do SNC, mas a contínua produção deles com a degradação das reservas lipídicas (tecido adiposo) estava chegando a um ponto crítico: corpos cetônicos, por seu caráter ácido, não podem ficar em excesso no organismo, pois pode se instalar uma situação de acidose, a cetoacidose - que pode ocasionar sérios problemas cerebrais, como edemas cerebrais com alto risco de morte.<br /><br />Outro problema paralelo é a gliconeogênese contínua no fígado e nos rins, abastecida por aminoácidos (alanina e glutamina), que aumenta significativamente a produção de uréia (fígado) e amônia (rins) - as cadeias carbônicas dos aminoácidos são usadas para a produção de glicose, os grupamentos amino são transformados em uréia/amônia. A amônia tem que ser transformada em uréia no fígado (ciclo da uréia), por ser muito tóxica. Com isso, além da uréia produzida pela própria gliconeogênese no fígado, ainda há a produzida pelo ciclo da uréia. E excesso de uréia na <a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://3.bp.blogspot.com/_kdeDKUQPDl0/StVErfu2mmI/AAAAAAAAKcA/yxiulYMmwuc/s400/rescate_index.jpg"><img style="float: left; margin: 0pt 10px 10px 0pt; cursor: pointer; width: 278px; height: 194px;" src="http://3.bp.blogspot.com/_kdeDKUQPDl0/StVErfu2mmI/AAAAAAAAKcA/yxiulYMmwuc/s400/rescate_index.jpg" alt="" border="0" /></a>corrente sanguínea (por incapacidade do rim de filtrá-la acompanhando o ritmo de produção) causa a uremia, que pode causar distúrbios como náuseas e vômitos, o que afetaria ainda mais o metabolismo dos sobreviventes.<br /><br />A determinação e a busca por ajuda foram essenciais e bem à tempo para garantir que os últimos 16 sobrevivessem e aguentassem até o resgate. (Na foto, momento de euforia com a chegada das equipes de resgate ao local)<br /><br /><br /><br />Nosso próximo caso extremo de privação é a greve de fome, especificamente o caso da greve de fome de 135 dias do dissidente cubano Guillermo Fariñas, que terminou semana passada. Seus motivos são políticos: ele objetivava manifestar contra o governo de Raúl Castro, que mantém 52 presos políticos na ilha. Fariñas havia prometido terminar a greve somente com a liberação de pelo menos 10 dos 52, mas a libertação de 5 deles e a situação de saúde crítica de Fariñas forçaram-no a findar sua privação.<br /><br />Não há como o organismo sobreviver tanto tempo sem nutrientes. Como então ele ficou 135 dias? Acontece que, depois de aproximadamente um mês de sua greve de fome e mínima ingestão de líquidos em sua casa, ele sofreu um desmaio e teve de ser levado para a emergência do hospital de Havana no dia 11 de março. Desde então, ele recebe alimentação intravenosa (com nutrientes leves, como relatam as reportagens) - o que resultou num ganho de peso nos primeiros dias. Só a alimentação intravenosa não é suficiente para substituir uma alimentação normal e completa de nutrientes, mas apenas mantê-lo vivo na cama de hospital. Mas, mesmo assim, a principal fase da greve de fome na alteração de seu metabolismo foi o primeiro mês de privação.<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://www.lanuevacuba.com/graficas/guillermo-farinas-17.jpg"><img style="float: right; margin: 0pt 0pt 10px 10px; cursor: pointer; width: 296px; height: 206px;" src="http://www.lanuevacuba.com/graficas/guillermo-farinas-17.jpg" alt="" border="0" /></a><br /><br />Sem comer por mais de 12 horas (já considerado jejum prolongado), o organismo de Guillermo começa a passar pelas mesmas transformações que os sobreviventes dos Andes: proteólise e lipólise, estimuladas pelos comandos do glucagon (quase nenhuma inibição por parte da insulina, já que não há absorção de nutrientes), tentam compensar a falta de carboidratos para produzir glicose - e corpos cetônicos que auxiliam na nutrição do SNC em situação de jejum. Mas, diferentemente deles, Guillermo não faz isso por falta de alimentos, ele voluntariamente se mantém nessa situação, sem nem ingerir as proteínas que os sobreviventes ingeriam através da carne humana. Guillermo obriga seu organismo a usar somente as suas reservas: proteínas dos músculos esqueléticos e ácidos graxos/triacilgliceróis das reservas lipídicas (tecido adiposo). Sem reposição protéica, a degradação muscular é acentuada, e começa a ficar escassa a fonte de proteínas, levando a uma queda na produção de glicose. O corpo, assim, direciona toda a energia para a proteólise e lipólise, objetivando sempre a manutenção da glicemia e a produção de corpos cetônicos.<br /><br />Com o jejum cada vez mais prolongado, o corpo fica com cada vez menos energia, músculos degradados e com um início de acidose; o corpo fraqueja. O movimento e as defesas ficam prejudicadas. Guillermo desmaia e é internado. Mas só a alimentação intravenosa não é suficiente para recuperar os sistemas lesados. Entre eles o imunológico - o corpo fica muito mais suscetível a infecções, por exemplo. E foi o que aconteceu: depois de algum tempo com a alimentação via cateter, houve uma infecção generalizada. Além disso, criou-se um coágulo venoso no pescoço de Guillermo - uma trombose -, que poderia atingir o coração e/ou os pulmões e matá-lo. A trombose provavelmente foi também causada pela introdução do alimento intravenoso e/ou graças à infecção. Se não acabasse logo com a greve de fome, a falta de nutrientes acabaria com ele.<br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://code2ave.files.wordpress.com/2009/06/terri-schiavo2.jpg"><img style="float: left; margin: 0pt 10px 10px 0pt; cursor: pointer; width: 296px; height: 222px;" src="http://code2ave.files.wordpress.com/2009/06/terri-schiavo2.jpg" alt="" border="0" /></a>Para terminar, falaremos de um caso de inanição - que nada mais é do que a fraqueza causada pela fome extrema - : a morte por inanição usada na eutanásia - caso de Terri Schiavo em 2005 (foto à esquerda).<br /><br />Graças a uma parada cardíaca em 1990, Theresa Marie Schindler-Schiavo sofreu uma desoxigenação do cérebro, que resultou numa severa lesão cerebral irreversível. Em estado de coma durante 15 anos, em 2005 seu tubo de alimentação foi removido após comprovação do estado crítico de atrofia cerebral e da ausência completa de consciência. Com a remoção do tubo, Terri Schiavo morreu de inanição 14 dias após a retirada do tubo. A grande ironia do destino é que a bulimia causadora de sua parada cardíaca é comumente uma causa direta de inanição.<br /><br />A morte por inanição, no caso da eutanásia, ocorre da seguinte forma:<br />1. Os médicos realizam um processo cirúrgico para remover um tubo subcutâneo que leva os alimentos para o estômago.<br />2. A produção de urina diminui enquanto o paciente vai eliminando secreções normais do corpo. A boca começa a parecer seca e os olhos perdem o brilho.<br />3. O emagrecimento começa a ser visível como causa de uma desnutrição aguda. Os batimentos cardíacos gradualmente caem e a pressão arterial diminui.<br />4. O cérebro começa a sentir a falta de glicose e de oxigênio. Inicia-se a morte dos neurônios.<br />5. O paciente já não responde ao ambiente que o rodeia. Há marcas sérias de desidratação, como a pele extremamente seca.<br />6. A função dos rins fica gravemente prejudicada e as toxinas se acumulam no organismo. Há falência da oxigenação dos músculos e vários sistemas começam a falhar por falta de nutrição<br />7. Com a falta de combustível, o cérebro não consegue enviar as ordens de funcionamento para o resto do corpo. Ocorre a falência geral dos órgãos e a morte.Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7322114323746872536.post-21609333229750881232010-07-15T22:21:00.003-03:002010-07-16T20:42:52.984-03:00Extremos do Organismo: Desnutrição<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/_JpEtG6pTVpU/TEDtu0bAX_I/AAAAAAAAABo/HbMR3RoZuSI/s1600/desnut.png"><img style="float: right; margin: 0pt 0pt 10px 10px; cursor: pointer; width: 221px; height: 145px;" src="http://2.bp.blogspot.com/_JpEtG6pTVpU/TEDtu0bAX_I/AAAAAAAAABo/HbMR3RoZuSI/s320/desnut.png" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5494652933993684978" border="0" /></a><br />Complementando os casos específicos de fome/privação extrema, falemos um pouco sobre a desnutrição.<br /><br />A Desnutrição é um estado mórbido(secundário a uma deficiência ou excesso, relativo ou absoluto, de um ou mais nutrientes essenciais), que se manifesta clinicamente, ou é detectada por meio de testes bioquímicos, antropométricos, topográficos ou fisiológicos.<br /><br />Essa situação está associada a condições insalubres de moradia e baixa estatura. Estudos em adolescentes com baixa estatura mostraram suscetibilidade aumentada a ganho de gordura na região central do corpo, diminuição da oxidação de gordura corporal e do gasto energético e aumento da pressão sangüínea, assim como alterações no metabolismo da glicose e da insulina, todos fatores associados à ocorrência de doenças crônicas na vida adulta.<br /><br />A desnutrição é responsável por 55% das mortes de crianças no mundo inteiro. Está associada a várias outras doenças e ainda hoje é considerada a doença que mais mata crianças abaixo de cinco anos.<br /><br />Certos mecanismos estão ativados quando o indivíduo recebe uma alimentação insuficiente quantitativamente, ou inadequada do ponto de vista qualitativo (quando faltam os nutrientes necessários, como vitaminas e minerais), sobretudo no início da vida. O nosso centro controlador de toda a atividade metabólica, que é o sistema nervoso, se "programa" permanentemente para economizar energia em forma de gordura e reduzir o crescimento, para garantir a sobrevivência em condições adversas. Um dos hormônios fundamentais para isso é o cortisol. Essa situação é chamada de desnutrição, e o hormônio que a regula, em conjunto com outros, é, por isso, o hormônio do estresse.<br /><br />É bem conhecido também o ciclo vicioso consumo inadequado de alimentos/aumento de doenças: perda de peso, crescimento deficiente, baixa imunidade, danos na mucosa gastrointestinal, perda de apetite, má absorção do alimento, alterações importantes no metabolismo. E voltamos sempre ao hormônio do estresse – o cortisol alto –, que depois terá um papel muito importante na vinculação da desnutrição com doenças crônicas na vida adulta.<br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/_JpEtG6pTVpU/TEDt7kwVclI/AAAAAAAAABw/EE2Fgn3HPYM/s1600/desnut.png"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 370px; height: 228px;" src="http://2.bp.blogspot.com/_JpEtG6pTVpU/TEDt7kwVclI/AAAAAAAAABw/EE2Fgn3HPYM/s320/desnut.png" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5494653153126478418" border="0" /></a><br /><br />As causas da baixa estatura são várias: nutrição materna insuficiente, desnutrição intra-uterina, falta de aleitamento materno até seis meses, introdução tardia de alimentos complementares, alimentos complementares em quantidade e qualidade inadequadas, absorção de nutrientes prejudicada por infecções e parasitoses intestinais.<br /><br />O gráfico abaixo comprova a importância da estatura como marcador eficiente e direto da pobreza. Temos aqui a estatura média de três populações adultas acima de dezoito anos: a população de um acampamento rural do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), uma população moradora em favelas (Sem-Teto) em Maceió, Alagoas, a média brasileira para homens e mulheres e a população de referência americana. O grupo mais pobre – e com a média mais baixa – é o dos sem-terra. A estatura, assim, é um ótimo indicador de pobreza.<br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://3.bp.blogspot.com/_JpEtG6pTVpU/TEDuZNfshPI/AAAAAAAAAB4/ZFOCFtFLKH4/s1600/desnut.png"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 208px;" src="http://3.bp.blogspot.com/_JpEtG6pTVpU/TEDuZNfshPI/AAAAAAAAAB4/ZFOCFtFLKH4/s320/desnut.png" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5494653662278747378" border="0" /></a>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7322114323746872536.post-81896782714295736342010-07-14T18:12:00.003-03:002010-07-14T18:27:40.028-03:00Extremos do Organismo: Dor (3)<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://blogdo5d.files.wordpress.com/2010/05/neuronio.png"><img style="float: left; margin: 0pt 10px 10px 0pt; cursor: pointer; width: 300px; height: 218px;" src="http://blogdo5d.files.wordpress.com/2010/05/neuronio.png" alt="" border="0" /></a><br /><ul><li> Tecido nervoso</li></ul><br />A unidade funcional e estrutural do sistema nervoso é o neurônio. São os neurônios que fazem a ligação entre as células receptoras dos diversos órgãos sensoriais e as células efetoras (músculos e glândulas). Os neurônios são células muito especializadas que apresentam um ou mais prolongamentos, ao longo dos quais se desloca um sinal elétrico.<br /><br />Podem ser classificados, com base no sentido em que conduzem impulsos relativamente ao sistema nervoso central, em:<br />1. <span style="font-style: italic; color: rgb(51, 255, 51);">neurônios sensoriais ou aferentes</span> - os que transmitem impulsos do exterior para o sistema nervoso central;<br />2. <span style="color: rgb(51, 255, 51); font-style: italic;">neurônios motores ou eferentes</span> - os que transmitem impulsos do sistema nervoso central para o exterior;<br />3. <span style="font-style: italic; color: rgb(51, 255, 51);">neurônios de conexão</span> - os que conduzem impulsos entre os outros dois tipos de neurônios.<br /><br />Cada neurônio compreende um corpo celular que contém um núcleo, retículo endoplasmático muito abundante (corpos de Nissl), mitocôndrias, dictiossomas e neurofibrilas; apresenta uma ou mais ramificações de filamentos citoplasmáticos finos, chamados dendritos, que conduzem os impulsos até ao corpo celular e um prolongamento, o axônio, que pode ser muito longo e apresentar ramificações na sua parte distal ou, ao longo da sua extensão, formando ramificações colaterais. Em alguns casos, os axônios podem estar rodeados por uma substância esbranquiçada, de natureza lipídica, a mielina, recoberta pelas células de Schwann. A bainha de mielina é descontínua, dando origem à formação dos nódulos de Ranvier.<br /><br />As regiões onde ocorrem a trocas de impulsos entre as células nervosas são chamadas de sinapses. Nestes locais, o impulso elétrico de um neurônio estimula a produção de uma substância química, um neurotransmissor, que irá sensibilizar uma célula nervoso alvo afim de propagar o impulso. Existem diversos neurotransmissores, e estes atuam em áreas específicas do sistema nervoso, sendo que podem ter efeitos diferentes dependendo da área de atuação.<br /><br />Ao lado, um esquema de como os impulsos são levados desde o axônio aferente até o Sistema Nervoso Central.<br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://www.scielo.br/img/revistas/rbme/v15n2/a13fig01.jpg"><img style="float: left; margin: 0pt 10px 10px 0pt; cursor: pointer; width: 394px; height: 491px;" src="http://www.scielo.br/img/revistas/rbme/v15n2/a13fig01.jpg" alt="" border="0" /></a><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://www.lsi.usp.br/%7Erponeves/work/cognition/image002.jpg"><img style="float: left; margin: 0pt 10px 10px 0pt; cursor: pointer; width: 285px; height: 363px;" src="http://www.lsi.usp.br/%7Erponeves/work/cognition/image002.jpg" alt="" border="0" /></a><br /><br /><br />E, para concluir, um pequeno resumo esquemático de toda a parte sensorial e cognitiva da dor:Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7322114323746872536.post-58621298040599590312010-07-14T17:58:00.001-03:002010-07-14T18:27:40.028-03:00Extremos do Organismo: Dor (2)<ul><li> <span style="color: rgb(51, 204, 255);">Teorias da dor</span></li></ul><br /><br />O estudo da dor tem gerado discussões e controvérsias entre os especialistas. Várias teorias foram apresentadas para explicar, ou procurar esclarecer esse fascinante fenômeno. Entre elas a mais clássica é a da especificidade e a mais recente a do controle do gatilho.<br /><br /><ul><li> <span style="color: rgb(51, 255, 51);">Teoria da especificidade</span> –Foi proposta por Descartes em 1644, como um sistema da dor por um canal direto da pele para o cérebro. Esse conceito persistiu até o século passado, quando Muller postulou a transmissão do impulso apenas através dos nervos sensitivos. No final do século dezenove, Von Frey desenvolveu o conceito de receptores cutâneos específicos na mediação do toque, calor, frio e dor. As terminações nervosas livres foram implicadas como receptores da dor. Admitiu-se a existência de um centro da dor no interior do cérebro, o qual seria responsável pelas manifestações da experiência desagradável. Essa teoria foi responsável pelo surgimento de diversos métodos cirúrgicos na manipulação da dor crônica, por meio do seccionamento de nervos.</li></ul><br /><ul><li> <span style="color: rgb(51, 255, 51);">Teoria do controle do gatilho ou da porta-espinal</span> – Foi proposta por Melzack & Wall em 1965. Muito embora possa ser exposta em termos simples, suas diversificações são extremamente complexas. Nem todos os seus aspectos estão suficientemente esclarecidos e nem receberam a concordância de todos os investigadores, mas essa teoria vem recebendo muita atenção atualmente, pelo fato de levar em consideração um elemento participante do mecanismo da dor : a emoção. As teorias que a antecederam eram facilmente compreendidas e lógicas, mas tinham uma grave falha: viam a dor simplesmente como um tipo de reação estímulo-resposta e ignoravam quase que totalmente o papel da emoção.</li></ul><br />Durante a segunda grande guerra, Beecher, professor de Anestesiologia em Harvard, trabalhando em um hospital de campo em Anzio, observou que soldados gravemente feridos e que tinham toda a razão do mundo para suplicar por um alívio, recusavam obstinadamente qualquer medicamento para controle da dor. Simplesmente por terem sobrevivido mostravam-se tão eufóricos que, aparentemente, sua alegria bloqueava a dor. Da mesma maneira, outros investigadores notaram que atletas, como jogadores de futebol, comumente deixam o campo e só no vestiário descobrem sérias lesões no joelho ou tornozelo. Na excitação do jogo, não tomam conhecimento dessas injúrias.<br /><br />A teoria do controle do gatilho pode explicar esses fenômenos e por isso foi considerada como revolucionária no estudo dos conceitos da dor. Em termos simples essa teoria pode ser exposta da seguinte maneira: os milhões de receptores do corpo conservam o cérebro abastecido de informações sobre temperatura e condições dos tecidos e dos órgãos. Como já visto, os receptores e o sistema nervoso central comunicam-se por meio de um complexo código neural, via de uma intrincada rede de nervos. O corte de um nervo ao microscópio assemelha-se a um cabo elétrico, feito de muitas fibras de várias espessuras. As mais grossas transmitem impulsos como os originados nos receptores do tato; as mais finas, de transmissão mais lenta, conduzem os impulsos de dor. Esses nervos convergem para a medula espinal e ali, aos autores da teoria admitem a existência de um mecanismo semelhante a uma porta que usualmente permanece fechada para bloquear a dor mas, às vezes, pode abrir-se para admiti-la.<br /><br /><br />Quando se arranha a pele suavemente, as fibras grossas conduzem impulsos que são percebidos, porém não traduzem uma sensação desagradável pois a "porta" conserva-se fechada. Se a pele continuar a ser arranhada, cada vez com mais força, mais receptores são estimulados e as fibras grossas sobrecarregadas fazem com que a "porta" se abra e as fibras finas aproveitam a oportunidade para enviar impulsos de dor, que passam através dela.<br /><br /><br />Ao contrário das outras teorias, os autores desta acreditam que quase todo o sistema nervoso central esteja envolvido no ato de decidir se a "porta" deve permanecer fechada ou abrir : a memória, o estado de espírito, a atenção, etc., têm participação na experiência da dor. As emoções positivas, como a excitação (no exemplo dos atletas) ou o prazer, fecham a "porta". As negativas, como a ansiedade e a apreensão, fazem-na abrir-se. Naturalmente a idéia de porta é puramente teórica e até agora não foi identificado positivamente nenhum mecanismo real no organismo que exerça essa função.<br /><br /><br />Mesmo admitindo-se que a percepção da dor é igual em pessoas sadias, alguns fatores têm influência definida sobre o limiar de dor de cada indivíduo.<br /><br /><ul><li> <span style="color: rgb(51, 255, 51); font-style: italic;">Estados emocionais</span> - O limiar depende em grande parte da atitude do paciente frente ao procedimento do operador e ao ambiente. Em regra geral, pacientes emocionalmente instáveis têm baixos limiares.</li></ul><br /><ul><li> <span style="color: rgb(51, 255, 51); font-style: italic;">Fadiga </span>- É fator de grande importância para o limiar de dor. Os pacientes descansados e que tenham dormido bem antes de uma experiência desagradável têm um limiar de dor muito mais alto que outros, fatigados e com sono. É essencial que uma boa noite de sono preceda o tratamento.</li></ul><br /><br /><ul><li> <span style="font-style: italic; color: rgb(51, 255, 51);">Idade </span>- Os adultos tendem a tolerar mais a dor, apresentando portanto limiar mais alto que os jovens e as crianças. Talvez a compreensão que experiências desagradáveis são parte da vida influam na pessoa. Nos casos de senilidade a percepção da dor pode apresentar-se alterada.</li></ul><br /><br /><ul><li> <span style="color: rgb(51, 255, 51); font-style: italic;">Raça </span>- As raças que apresentam indivíduos mais emotivos como os latino-americanos e os europeus meridionais têm limiar mais baixo que os norte-americanos e europeus setentrionais.</li></ul><br /><br /><ul><li> <span style="color: rgb(51, 255, 51); font-style: italic;">Sexo </span>- O homem tem limiar mais alto que a mulher. Isso talvez reflita o desejo do homem de manter sua impressão de superioridade, fazendo esforço maior para tolerar a dor.</li></ul><br /><br /><ul><li> <span style="color: rgb(51, 255, 51); font-style: italic;">Medo </span>- O limiar diminui à medida que o temor aumenta. Os pacientes medrosos e apreensivos tendem a aumentar exageradamente sua expectativa negativa. Esses pacientes são hiperreativos e tornam a dor fora de proporção em relação ao estímulo que a causou. É essencial que o operador adquira a confiança do paciente para levar o tratamento a bom termo.</li></ul>Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7322114323746872536.post-89572471100937861442010-07-10T17:35:00.014-03:002010-07-16T20:47:03.747-03:00Extremos do frio: A Verdade sobre os Esquimós e seu Metabolismo<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://4.bp.blogspot.com/_0AukCty4MP0/SlYoRnLVCTI/AAAAAAAAHzE/vN0QL_K02Bw/s400/esquimo.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; width: 268px; float: left; height: 258px; cursor: pointer;" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_0AukCty4MP0/SlYoRnLVCTI/AAAAAAAAHzE/vN0QL_K02Bw/s400/esquimo.jpg" border="0" /></a><span style="font-family:verdana;">Esquimós são grupos indígenas que tradicionalmente habitam ou habitaram regiões da Sibéria, Alasca e Canadá. Por muitas gerações esse povo tem vivido em regiões gélidas, utilizando muitas vezes ferramentas e utensílios rudimentares para conseguirem sobreviver. Apesar de todas as adversidades, porém, esses povos são bem adaptados para sobreviveram nessas regiões inóspitas e o tem feito com sucesso por muito tempo. Graças a isso, vários pesquisadores foram levados a pesquisarem quai</span><span style="font-family:verdana;">s as causas de tamanha adaptabilidade ao frio. Seria alguma diferença genética? A</span><span style="font-family:verdana;">lgo que se desenvolveu durante o porvir de cada geração e que conferiu algum tipo de vantagem ou resistência ao frio?</span><br /><br /><span style="font-family:verdana;">Com o propósito de responderem a essas perguntas, pesquisadores do Departamento de Fisiologia do Artic Aeromedical Laboratory do Alasca realizaram uma série de experimentos comparando a Taxa de Metabolismo Basal dos esquimós de algumas regiões com a dos homens brancos (caucasianos). Antes, porém, de descrever o experimento, é importante defin</span><span style="font-family:verdana;">ir taxa de metabolismo basal: é a quantidade mínima de energia necessária some</span><span style="font-family:verdana;">nte para o funcionamento de órgãos vitais e para sustentar o organismo em estado de repouso.</span> <span style="font-family:verdana;">O experimento foi o seguinte: foram selecionados grupos de esquimós saudáveis de ambos os sexos e de diferentes regiões do Alasca, dentre estes alguns grupos possuíam comportamento e hábitos alimentares relativamente parecidos com o do homem branco e outros eram grupos bastante tradicionais de esquimós. Mediu-se, então, o metabolismo basal médio </span><span style="font-family:verdana;">destes esquimós e comparou-se os resultados com os obtidos de um grupo controle composto por homens brancos. Os resultados obtidos encontram-se na tabela a seguir:</span><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://3.bp.blogspot.com/_JpEtG6pTVpU/TDja8fhPLNI/AAAAAAAAAAo/wuYRaeaqgaw/s1600/tabela+frio+1.png"><br /></a><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/_JpEtG6pTVpU/TDjdZ3z8YZI/AAAAAAAAABA/w5kWKXvQu0k/s1600/tabela+frio+1.png"><img style="text-align: center; margin: 0px auto 10px; width: 467px; display: block; height: 157px; cursor: pointer;" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5492383182126604690" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_JpEtG6pTVpU/TDjdZ3z8YZI/AAAAAAAAABA/w5kWKXvQu0k/s400/tabela+frio+1.png" border="0" /></a><br /><br /><span style="font-family:verdana;">A primeira coluna(sempre considerando da esquerda para a direita) indica a região do Alasca de onde vieram os grupos de esquimós estudados. Dentre estes quatro, os nativos de Kotzebue são os que possuem maior semelhança alimentar e comportamental com os homens brancos. A segunda coluna indica a taxa metabólica basal média de cada grupo. A terceira indica a variação com relação ao padrão de DuBois, que é um padrão de taxa metabólica basal adotado para os seres humanos. Como na época em que foi estabelecido esse padrão não foram levados em consideração alguns fatores como o nervosismo, a ansiedade, dentre outros, geralmente a taxa metabólica normal de um homem branco s</span><span style="font-family:verdana;">audável se encontra -2% abaixo dessa média. A quarta coluna indica a quantidade de proteínas ingeridas por dia, e a quinta coluna indica a quantidade de nitrogênio eliminado através da urina, dado em horas ( o período de análise foi de 5 horas).</span> <span style="font-family:verdana;">A partir destes resultados, fica fácil concluir que a taxa de metabolismo basal do esquimós realmente é bem maior do que a dos homens brancos comuns, o que contribui para a produção de calor basal gerado pelo organismo, ajudando talvez na adaptação do frio. Mas como explicar esse fenômeno? Como os esquimós possuem esta habilidade?</span> <span style="font-family:verdana;">Outro experimento foi feito com esses mesmos grupos de esquimós a fim de procurar uma resposta. Notou-se que na alimentação destes esquimós a presença de proteínas é extremamente alta, devido ao fato de</span><span style="font-family:verdana;"> a maioria deles se alimentar praticamente só de carne de mamíferos terrestres e aquáticos e de peixes. Assim sendo, tentou-se introduzir uma dieta alimentar bastante rica em proteínas aos homens brancos do grupo controle ( um dado curioso é que o grupo de pesquisadores fracassou em aplicar a mesma dieta dos esquimós ao grupo controle, visto que este não conseguiu administrar a enorme e exclusiva quantidade de carne da dieta regular dos esquimós) e uma dieta com maior quantidade de carboidratos e lipídeos aos esquimós. Os resultados indicados na tabela:</span><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://3.bp.blogspot.com/_JpEtG6pTVpU/TDjcoqYa-jI/AAAAAAAAAA4/lBxLDClMpHc/s1600/tabela+frio+1.png"><img style="text-align: center; margin: 0px auto 10px; width: 400px; display: block; height: 260px; cursor: pointer;" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5492382336707918386" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_JpEtG6pTVpU/TDjcoqYa-jI/AAAAAAAAAA4/lBxLDClMpHc/s400/tabela+frio+1.png" border="0" /></a><br /><span style="font-family:verdana;">Mostram que a taxa metabólica basal dos esquimós decresceu até os valores normalmente esperados de se encontrar nos homens brancos. Nos homens do grupo controle, todavia, a taxa metabólica basal atingiu os</span><span style="font-family:verdana;"> altos níveis normalmente encontrados nos esquimós. Com isso, os cientistas concluíram que não existem diferenças genéticas entre o homem caucasiano e o esquimó com relação ao metabolismo basal, e que as diferenças normalm</span><span style="font-family:verdana;">ente encontradas se devem à dieta extremamente rica em proteínas dos esquimó</span><span style="font-family:verdana;">s. Isso ocorre porque as proteínas são até 30% mais difíceis para o organismo digerir do que carboidratos, fazendo com que o metabolismo do corpo aumente e acabe produzindo maior calor basal.</span><img src="file:///C:/Users/Samuel/AppData/Local/Temp/moz-screenshot.png" alt="" /><img src="file:///C:/Users/Samuel/AppData/Local/Temp/moz-screenshot-1.png" alt="" /><br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://farm4.static.flickr.com/3388/3272705184_9d4c420c74_o.jpg"><img style="float: left; margin: 0pt 10px 10px 0pt; cursor: pointer; width: 331px; height: 247px;" src="http://farm4.static.flickr.com/3388/3272705184_9d4c420c74_o.jpg" alt="" border="0" /></a><span style="font-family:verdana;">Isso mostra que as situações extremas não são necessariamente danosas ao metabolismo: ele se adapta às condições e se supera continuamente na busca de um funcionamento ótimo (para determinadas condições, obviamente</span><span style="font-family:verdana;">).<br /></span>Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7322114323746872536.post-54247065918912508262010-07-04T21:02:00.006-03:002010-07-14T17:58:03.913-03:00Extremos do Organismo: Dor<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://www.naosalvo.com.br/vc/wp-content/uploads/2009/04/chute2.jpg"><img style="float: left; margin: 0pt 10px 10px 0pt; cursor: pointer; width: 219px; height: 297px;" src="http://www.naosalvo.com.br/vc/wp-content/uploads/2009/04/chute2.jpg" alt="" border="0" /></a>Falaremos sobre como funciona o organismo na detecção/resposta a estímulos entendidos como dor. Nessa primeira postagem, trataremos a dor como uma das Condições Extremas; numa postagem posterior, falaremos dos Extremos das Condições - no caso, da dor (ou seja, dos casos mais extremos de dor, dos ápices, como o da figura ao lado).<br /><br />Os organismos vivos representam um complexo sistema que busca um equilíbrio entre as forças internas e as forças externas (do meio ambiente) para a sua sobrevivência. Esse equilíbrio é exibido na variedade de suas respostas à ações de agentes exteriores ou internos. Para essa finalidade, alguns animais privilegiaram o sistema nervoso, que adquire especial significado na regulação das funções organicas. E uma das respostas a tais forças internas e externas é a dor.<br /><br /><ul><li><span style="color: rgb(0, 204, 204);"><span style="color: rgb(51, 51, 255);">O que é a dor?</span></span></li></ul><br />Dor pode ser definida como "Uma sensação pessoal e particular de sofrimento físico; um estímulo nocivo que indica lesão ou dano tecidual atual ou eminente; um padrão de respostas que atua para proteger o organismo contra o dano" (Sternback, 1968). Ou seja, dor basicamente é o sinal nervoso percebido pelo consciente que indica que algo está "errado", danificado ou fora de lugar no organismo.<br /><br /><ul><li><span style="color: rgb(51, 51, 255);">Principais processos envolvidos na sensação da dor</span><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://1.bp.blogspot.com/_gaKc5Ig9aKI/SZMoiIzXnAI/AAAAAAAAAKw/0Jn8ryPHCz8/s400/dor.jpg"><img style="float: right; margin: 0pt 0pt 10px 10px; cursor: pointer; width: 330px; height: 313px;" src="http://1.bp.blogspot.com/_gaKc5Ig9aKI/SZMoiIzXnAI/AAAAAAAAAKw/0Jn8ryPHCz8/s400/dor.jpg" alt="" border="0" /></a></li></ul><br /><span style="font-style: italic;">Percepção e reação à dor</span> :<br /><br />A percepção da dor envolve mecanismos anatômicos e fisiológicos, pelos quais um estímulo nocivo capaz de gerá-la é criado e transmitido por vias neurológicas. Esta fase da dor é praticamente igual em todos os indivíduos sadios, mas pode ser alterada por doenças, pois a capacidade de perceber a dor depende, sobretudo, da integridade do mecanismo neurológico envolvido. Na hanseníase (lepra), por exemplo, grande parte da sensibilidade do indivíduo é perdida, inclusive a capacidade de sentir dor - sendo assim, seus tecidos são lesados sem que isso gere resposta nervosa (dor e/ou reação).<br /><br />A reação à dor vem da manifestação do indivíduo pela percepção de uma experiência desagradável. Esta fase do processo da dor envolve fatores neuroanatômicos e fisiopsicológicos extremamente complexos que englobam o córtex, sistema límbico, hipotálamo, tálamo, e que determinam exatamente a conduta do paciente a respeito de sua experiência desagradável. Um mecanismo de reação imediata à dor ou a uma situação que pode gerar dor é o arco-reflexo: sem passar pela fase de processamento (no córtex cerebral), o sinal de contato com algo que o organismo detecta como possível causa de dor/dano é automaticamente num sinal de resposta, de reação. Um exemplo clássico é a de se encostar a mão numa superfície quente e, literalmente sem pensar, retirar a mão (a variação extrema de temperatura gera uma resposta motora de afastamento).<br /><br />No consultório essas duas caractéristicas devem ser levadas em conta no controle da dor. Em pacientes excessivamente apreensivos apenas a aplicação da anestesia local pode ser um erro. Devido ao medo,ansiedade ou nervosismo essas pessoas podem, subconscientemente, interpretar mal os estímulos não-nocivos. O sistema nervoso pode operar de tal maneira que estímulos banais, não nocivos, sejam interpretados como dolorosos.<br /><br /><span style="font-style: italic;">Receptores</span>:<br /><br />Os elementos que captam os estímulos para serem transmitdos ao sistema nervoso central são chamados de receptores. Os receptores são tecidos nervosos especializados, sensíveis a alterações que aconteçam no meio(externo ou interno). Os vários tipos de “dor” podem ser percebidas e distinguem-se uma das outras devido aos diferentes tipos de receptores. A pesquisa fisiológica demonstra que estímulos específicos são captados por receptores específicos e que somente respondem a sensação de dor quando atinge o limiar de excitação ("limiar de dor").<br /><br />Os receptores podem ser classificados em dois grandes grupos: <span style="font-style: italic;">os exteroceptores e os interoceptores.</span><br /><br /><ul><li>Os <span style="color: rgb(204, 0, 0);">exteroceptores </span>permitem a sensibilidade de extímulos emanados do meio externo. São encontrados em mucosas, na pele e em seus anexos (pelos,unhas e dentes). Dentre as sensações captadas pelos exteroceptores podemos citar: tato, temperatura, pressão, dor. O mais importante receptor para nosso estudo é conhecido como nociceptores (receptor da dor).</li></ul><br /><ul><li>Os <span style="color: rgb(204, 0, 0);">interoceptores </span>são aqueles sensíveis a alterações do meio interno, isto é, são responsáveis pela propriocepção. Abrangem os receptores situados nas vísceras, músculos, tendões e no periodonto e são denominados fusos neuromusculares ou proprioceptores.</li></ul><br />Os receptores apresentam propriedades muito interessantes, tais como:<br /><br /><ul><li><span style="font-style: italic; color: rgb(51, 255, 51);">Excitação e adaptação</span> - Um estímulo para ser percebido, deve exceder uma intensidade crítica, ou seja, deve atingir um limiar. Além disso, o estímulo deve provocar uma alteração do meio, mais rapidamente que uma determinada velocidade, para que se produza a excitação. Por exemplo, é fácil apreciar o calor associado à ingestão de leite quente, entretanto se o indivíduo tomar lentamente leite de temperaturas elevadas, pode demonstrar uma tolerância muito maior que no primeiro caso, pois ocorre uma adaptação ao estímulo. Certos estímulos são mais tolerados que outros. Para a dor quase não ocorre adaptação, enquanto que o tato e a pressão têm boa adaptação, como podemos observar pelo uso de nossas roupas, óculos, jóias, etc. O fato de os receptores da dor adaptarem-se mal e lentamente é benéfico, pois que a dor é uma sensação útil sob o ponto de vista de ser um mecanismo protetor : a fácil adaptação aboliria sinais de aviso contra o perigo.</li></ul><br /><ul><li><span style="font-style: italic; color: rgb(51, 255, 51);">Especificidade </span>- Os vários receptores não só diferem morfologicamente entre sí, mas também diferenciam-se pelo fato de cada um servir apenas a uma modalidade sensitiva. Isto eqüivale a dizer que os corpúsculos de Ruffini reagem normalmente apenas ao calor; os de Golgi-Mazzoni respondem apenas à pressão, ou seja, se a pressão for aplicada aos receptores de Ruffini, eles não iniciarão um impulso e nem o calor aplicado aos de Golgi-Mazzoni provocará qualquer resposta. À propriedade do receptor responder apenas a um tipo particular de estímulo, toma o nome de especificidade. Todavia, é preciso lembrar que a especificidade aplica-se apenas dentro dos limites normais ou fisiológicos da intensidade do estímulo.</li></ul><br /><ul><li><span style="font-style: italic; color: rgb(51, 255, 51);">Intensidade </span>- As diferenças de intensidade da estimulação são facilmente percebidas: podemos distinguir facilmente uma bofetada de um tapa afetuoso. Esse discernimento está condicionado por dois mecanismos: 1. A velocidade de descarga de um receptor está em função da intensidade da estimulação, ou seja, quanto mais forte o estímulo, mais rápida será a velocidade de descarga. Um estímulo forte produz uma torrente de impulsos, enquanto outro mais fraco, no mesmo período de tempo, dará origem apenas a uns poucos impulsos. 2. Raramente um estímulo afeta apenas um receptor. O número de receptores ativados depende da intensidade da estimulação porque nem todos eles possuem o mesmo limiar de intensidade. Um estímulo fraco provocará uma resposta apenas nos receptores mais sensíveis. Um estímulo forte porém ativará também, além dos receptores mais sensíveis, aqueles de limiar de intensidade mais elevado, Neste último caso, o córtex sensitivo receberá, por meio das vias nervosas, um número maior de impulsos por unidade de tempo.</li></ul><br /><br /><br /><br /><br /><br /><span style="font-size:85%;"><p> </p></span>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7322114323746872536.post-63484693216077402982010-06-19T17:03:00.000-03:002010-06-19T17:10:12.494-03:00Aos Vencedores.<b>Parabéns aos vencedores do painel de Extremos:</b><div><span class="Apple-style-span" style="font-family: arial, helvetica, clean, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 15px; "><span class="yshortcuts" id="lw_1276977931_1" style="line-height: 1.2em; outline-style: none; outline-width: initial; outline-color: initial; cursor: pointer; background-image: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; background-color: transparent; border-bottom-style: none; border-bottom-width: initial; border-bottom-color: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; "><br /></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family: arial, helvetica, clean, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 15px; "><span class="yshortcuts" id="lw_1276977931_1" style="line-height: 1.2em; outline-style: none; outline-width: initial; outline-color: initial; cursor: pointer; background-image: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; background-color: transparent; border-bottom-style: none; border-bottom-width: initial; border-bottom-color: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; "><br /></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-size: 13px; line-height: 15px; "><span class="yshortcuts" id="lw_1276977931_1" style="line-height: 1.2em; outline-style: none; outline-width: initial; outline-color: initial; cursor: pointer; background-image: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; background-color: transparent; border-bottom-style: none; border-bottom-width: initial; border-bottom-color: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; "><b><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;">Eduardo</span></b></span><b><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"> Nasser </span></b></span></div><div><b><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 13px; line-height: 15px; "></span></span></b><span class="Apple-style-span" style="font-size: 13px; line-height: 15px; "><b><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;">Ivo Assis </span></b></span></div><div><b><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 13px; line-height: 15px; "></span></span></b><span class="Apple-style-span" style="font-size: 13px; line-height: 15px; "><b><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;">Mateus Félix </span></b></span></div><div><b><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 13px; line-height: 15px; "></span></span></b><span class="Apple-style-span" style="font-size: 13px; line-height: 15px; "><b><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;">Samuel Rosa</span></b></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-size: 13px; line-height: 15px; "><b><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><br /></span></b></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;font-size:100%;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 13px; line-height: 15px;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium; ">pelo melhor pré-projeto apresentando entre os candidatos a extremos.</span></b></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;font-size:100%;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 13px; line-height: 15px;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium; "><br /></span></b></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;font-size:100%;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 13px; line-height: 15px;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium; ">Segue abaixo o pré projeto do grupo escolhido:</span></b></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;font-size:100%;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 13px; line-height: 15px;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium; "><br /></span></b></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;font-size:100%;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 13px; line-height: 15px;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium; "><p class="MsoNormal" style="mso-margin-top-alt:auto;mso-margin-bottom-alt:auto; line-height:normal"><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Times New Roman","serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-fareast-language:PT-BR">Tema requerido: Extremos da Tolerância Humana<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="mso-margin-top-alt:auto;mso-margin-bottom-alt:auto; line-height:normal"><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Times New Roman","serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-fareast-language:PT-BR"> </span><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; font-size: 13px; line-height: 15px; "><b><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium; "></span></b></span></p><b><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; display: inline !important; "><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Times New Roman","serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-fareast-language:PT-BR">Seja por fatores ambientais, circunstâncias adversas ou mesmo pelo ideal próprio de autossuperação, o homem vive se deparando com situações em que seu organismo tem seus limites testados. E ao forçar-se para alcançar ou mesmo ultrapassar tais limites, o organismo pode sofrer danos temporários ou até mesmo irreparáveis. Por outro lado, muitas vezes o organismo pode se superar ao encarar situações extremas, tornando-se mais adaptado e resistente - expandindo seus limites. E é importantíssimo que se estude o comportamento do organismo em situações assim para que se possa explorar as capacidades, reduzir as limitações e até tratar dos danos por elas causados.</span></p></b></span><b></b></b></span><b><p></p> <p class="MsoNormal" style="mso-margin-top-alt:auto;mso-margin-bottom-alt:auto; line-height:normal"><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Times New Roman","serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-fareast-language:PT-BR"> Com as profundas e abruptas alterações que ser humano provoca no planeta e em seu microambiente, as suas condições de vida também são constantemente afetadas. E nem sempre tais alterações acontecem num ritmo adaptável ao organismo, que é forçado aos seus limites para adaptar-se ao ambiente. Um exemplo bem visível nos dias de hoje é o "stress" (estresse), que é causado por condições externas e pelo estilo de vida do homem moderno: correria, excesso de trabalho, má alimentação... Sem conseguir acompanhar o ritmo de seu "dono", o organismo funciona com dificuldade - mal-nutrido, ciclos circadianos bagunçados, submetido à diversas atividades durante um curto período de tempo... Apresentaremos como é o comportamento bioquímico do organismo nessa situação extrema e até que ponto ele consegue tolerá-la ou não, mostrando os danos causados.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="mso-margin-top-alt:auto;mso-margin-bottom-alt:auto; line-height:normal"><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Times New Roman","serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-fareast-language:PT-BR"> </span><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; font-size: 13px; line-height: 15px; "><b><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium; "></span></b></span></p><b><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; display: inline !important; "><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Times New Roman","serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-fareast-language:PT-BR">Um outro aspecto mais geral e até mais costumeiro de situação extrema é a situação onde há a sensação de dor física - sinal do organismo de que algo não vai bem. Apresentaremos os mecanismos utilizados para que haja a identificação desse "algo", mostrando as respostas do organismo a esse tipo de situação.</span></p></b><p></p> <p class="MsoNormal" style="mso-margin-top-alt:auto;mso-margin-bottom-alt:auto; line-height:normal"><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Times New Roman","serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-fareast-language:PT-BR"> </span><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; font-size: 13px; line-height: 15px; "><b><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium; "></span></b></span></p><b><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; display: inline !important; "><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Times New Roman","serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-fareast-language:PT-BR">Mas é errôneo pensar somente em aspectos negativos ou danosos dessas situações extremas. É só pensarmos no exemplo de populações que vivem em locais de condições ambientais inóspitas, como os esquimós. O frio intenso, a alimentação restrita, os ciclos circadianos alterados e diversos outros fatores extremos seriam muito danosos a organismos não acostumados a esse ambiente. Mas aí entra a adaptabilidade do organismo humano: depois de algum tempo sofrendo com as variações de temperatura, iluminação, alimentação, etc, o organismo altera seu funcionamento para otimizar seu funcionamento de acordo com as situações ambientais - ou seja, ao testar seus limites, o organismo torna-se tolerante a situações que normalmente lhe seriam danosas.</span></p></b><p></p> <p class="MsoNormal" style="mso-margin-top-alt:auto;mso-margin-bottom-alt:auto; line-height:normal"><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Times New Roman","serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-fareast-language:PT-BR"> </span><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; font-size: 13px; line-height: 15px; "><b><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium; "></span></b></span></p><b><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; display: inline !important; "><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Times New Roman","serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-fareast-language:PT-BR">É essa adaptação que acontece também, em níveis diferentes, na prática esportiva: submetendo o corpo a esforços cada vez maiores, ele vai se adequando à carga a que é submetido e vai superando cada vez mais os limites. Tanto é que um maratonista tem circulação e musculatura que lhe conferem resistência e condicionamento muito diferentes de um ginasta, que tem muito mais força e elasticidade. Não é nosso foco tratar da parte do exercício em si, mas da adaptação aos extremos da tolerância do organismo e como ele faz para contornar seus limites - ou então como ele é danificado pelo esforço excessivo.</span></p></b><p></p> <p class="MsoNormal" style="mso-margin-top-alt:auto;mso-margin-bottom-alt:auto; line-height:normal"><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Times New Roman","serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-fareast-language:PT-BR"> </span><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; font-size: 13px; line-height: 15px; "><b><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium; "></span></b></span></p><b><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; display: inline !important; "><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Times New Roman","serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-fareast-language:PT-BR">Existem ainda muitos tópicos interessantes a serem tratados no seminário e no blog, mas no geral buscaremos tratar da eficiência bioquímica do organismo quando submetido a condições extremas e sobre os possíveis danos causados por tais condições</span></p></b><p></p></b></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;font-size:100%;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 13px; line-height: 15px; "><b><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium; "><br /></span></b></span></span></div>Unknownnoreply@blogger.com1